A destruição do muro aqueu no canto XII da Ilíada: questões e interpretações
Examinando o debate tradicional sobre o sentido e a autenticidade de Ilíada, XII, 1-33, que conta em prolepse externa a destruição do muro aqueu por Apolo e Posêidon, reconsidero as semelhanças com a petrificação da nau dos feácios, anunciada em Odisseia, VIII, 564-71 e descrita em XIII, 125-87, e c...
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Published in | Clássica (São Paulo) Vol. 29; no. 1; pp. 233 - 272 |
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Main Author | |
Format | Journal Article |
Language | English Portuguese |
Published |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
15.03.2016
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Summary: | Examinando o debate tradicional sobre o sentido e a autenticidade de Ilíada, XII, 1-33, que conta em prolepse externa a destruição do muro aqueu por Apolo e Posêidon, reconsidero as semelhanças com a petrificação da nau dos feácios, anunciada em Odisseia, VIII, 564-71 e descrita em XIII, 125-87, e com a referência de Hesíodo a uma estirpe dos heróis nos Trabalhos e dias, 156-73. Defendendo que o emprego do termo hēmítheoi em Ilíada XII agride o principal critério de distinção entre homens e deuses em Homero, a oposição entre mortalidade e imortalidade, ofereço mais um argumento para a suspeição de que o início do canto XII foi um acréscimo posterior à maior parte da obra. |
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ISSN: | 0103-4316 2176-6436 2176-6436 |
DOI: | 10.24277/classica.v29i1.415 |