Dinâmica socioeconômica da folha de “bijao”, uma embalagem artesanal e responsável, marcada pela sustentabilidade

A cadeia de valor atua como um catalisador para as relações entre os agentes que interagem a fim de perseguir objetivos comuns. Dentro do presente estudo, se realiza uma aproximação a um elo na produção do “bocadillo veleño”, que recebeu recentemente a denominação de origem e por isso, a proteção co...

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Published inRevista verde de agroecologia e desenvolvimento sustentável Vol. 16; no. 1; pp. 71 - 80
Main Authors Medina Rojas, Iván Darío, Rodríguez Rodríguez, Mayra Alejandra, Higuera Mora, Nubia Carolina, Martínez Izquierdo, Juan Felipe
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA) 01.01.2021
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Summary:A cadeia de valor atua como um catalisador para as relações entre os agentes que interagem a fim de perseguir objetivos comuns. Dentro do presente estudo, se realiza uma aproximação a um elo na produção do “bocadillo veleño”, que recebeu recentemente a denominação de origem e por isso, a proteção contra imitações ou produtos similares que são elaborados fora do ambiente que inclui a área geográfica de interesse: os municípios de Vélez, Barbosa, Moniquirá, Puente Nacional e Guavatá, onde estão localizados produtores de goiaba, e processadores de folhas de “bijao” (Calathea lutea (Aubl.) E. Mey. ex Schult.), embalagem do produto, tema central deste artigo, e “bocadillo veleño” como produto final. O estudo contempla uma amostra de 16 propriedades onde o “bijao” é produzido, localizadas no município de Moniquirá (Boyacá, Colômbia), e que possuem ou tiveram algum tipo de relação com a “Associação dos Bijaeros da Província de Ricaurte” (ASOBIJAO), associação que reúne os produtores da folha, como agente integrador, e onde se faz uma aproximação ao seu perfil socioeconômico. Os achados do estudo ratificam a necessidade de alavancar esses esforços que surgem de uma dinâmica associativa, que gira em torno de um produto, com renome nacional e com alguns mercados estabelecidos no exterior; nele, as famílias se beneficiam, com seu conhecimento ancestral, e propõem um valor agregado artesanal focado na sustentabilidade, já que seu selo é um invólucro natural de um produto que ainda resiste ao uso do plástico.
ISSN:1981-8203
1981-8203
DOI:10.18378/rvads.v16i1.8057