COMPARAÇÃO DO PADRÃO DE SAÚDE BUCAL ENTRE IDOSOS DIABÉTICOS E NÃO DIABÉTICOS DE UM MUNICÍPIO DO SUL DO BRASIL

O objetivo desse estudo transversal foi identificar o padrão de saúde bucal de idosos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 e compará-lo ao de idosos sem a doença. A amostra incluiu 504 idosos independentes, acima de 60 anos, do município de Londrina, sul do Brasil. As condições bucais foram avalia...

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Published inRevista Uningá Vol. 55; no. S3
Main Authors Ilma Carla de Souza Porcelli, Nathalia Maciel Corsi, Terezinha de Jesus Esteves Barata, Sandra Kiss Moura, Alexandrina Aparecida Maciel Cardelli, Regina Célia Poli-Frederico, Sandra Mara Maciel
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Editora Uningá 20.12.2018
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Summary:O objetivo desse estudo transversal foi identificar o padrão de saúde bucal de idosos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 e compará-lo ao de idosos sem a doença. A amostra incluiu 504 idosos independentes, acima de 60 anos, do município de Londrina, sul do Brasil. As condições bucais foram avaliadas pelos índices CPO-D (dentes permanentes cariados, perdidos e obturados), CPI (Índice Periodontal Comunitário) e PIP (Índice de Perda de Inserção Periodontal), adotando-se critérios da Organização Mundial de Saúde. A presença de diabetes foi avaliada por meio de informações autorreferidas, medicação utilizada e níveis sanguíneos de hemoglobina glicada (HbA1C). Os idosos foram classificados em três grupos: diabéticos controlados (CD), diabéticos não- controlados (NCD) e não-diabéticos (ND). Os dados foram analisados pelos testes Qui- Quadrado e Kruskal Wallis, α=5%. Do total de idosos, 69%, 23% e 8% foram classificados nos grupos ND, NCD e CD, respectivamente. Considerando-se a condição periodontal, foi observada diferença estatística entre os grupos de idosos com relação à presença de cálculo (p=0,021) e perda de inserção (p=0,041). O grupo NCD apresentou maiores prevalências de cálculo (90,9%) e de perda de inserção severa (20%) que as apresentadas pelos outros grupos: ND (74,2%; 6,3%) e CD (66,7%; 4,8%). Não houve diferença estatística nos valores médios do Índice CPO-D entre os três grupos.  Os resultados apontaram para piores indicadores de saúde bucal entre idosos diabéticos não controlados. Por seu importante papel no controle glicêmico de idosos com diabetes, a realização de procedimentos clínicos, com atenção especial à doença periodontal, faz-se necessária.   PALAVRAS-CHAVE: Diabetes Mellitus. Idoso. Saúde Bucal.                                                                                                                       
ISSN:2318-0579
DOI:10.46311/2318-0579.55.eUJ2346