Considerações iniciais sobre inteligência artificial, ética e autonomia pessoal

Aplicações concretas de Inteligência Artificial tornam-se cada vez mais frequentes e, com elas, a discussão sobre seu impacto para a personalidade e autonomia pessoal. A utilização intensa de dados pessoais em processos e algoritmos capazes de tomar decisões proporcionam avanços, ao mesmo tempo em q...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inPensar Vol. 23; no. 4; pp. 1 - 17
Main Authors Cesar Maganhoto Doneda, Danilo, Schertel Mendes, Laura, Affonso Pereira de Souza, Carlos, Nuno Martin Becerra Gomes de An, Norberto
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade de Fortaleza 20.12.2018
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:Aplicações concretas de Inteligência Artificial tornam-se cada vez mais frequentes e, com elas, a discussão sobre seu impacto para a personalidade e autonomia pessoal. A utilização intensa de dados pessoais em processos e algoritmos capazes de tomar decisões proporcionam avanços, ao mesmo tempo em que podem discriminar e causar danos em situações concretas que demandam atenção do direito e da comunidade científica. A sofisticação de tais modelos decisionais chega ao ponto de que se vislumbrem mesmo alterações em características subjetivas das relações jurídicas, como demonstra o debate sobre a personalidade jurídica de robôs. O recurso a elementos de ética de dados (data ethics), ao cabo, vislumbra-se como uma possibilidade concreta tanto de amortizar alguns dos riscos concretos na implementação de sistemas de Inteligência Artificial preservando os benefícios destes sistemas e ao mesmo tempo resguardando direitos e garantias, bem como servir como parâmetro regulatório.
ISSN:1519-8464
2317-2150
DOI:10.5020/2317-2150.2018.8257