Estado nutricional de escolares segundo a localização geográfica das escolas em Sorocaba, São Paulo

OBJETIVO: Verificar as prevalências de baixo peso, sobrepeso e obesidade em escolares, segundo a localização geográfica das escolas públicas na cidade de Sorocaba (SP), Brasil. MÉTODOS: Foi avaliado o maior número possível de escolares de sete a dez anos de idade, num total de 11.290 indivíduos pert...

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Published inRevista paulista de pediatria Vol. 28; no. 1; pp. 55 - 62
Main Authors Martins, Cláudio Eduardo B., Ribeiro, Roberto Régis, Barros Filho, Antonio de Azevedo
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 01.03.2010
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Summary:OBJETIVO: Verificar as prevalências de baixo peso, sobrepeso e obesidade em escolares, segundo a localização geográfica das escolas públicas na cidade de Sorocaba (SP), Brasil. MÉTODOS: Foi avaliado o maior número possível de escolares de sete a dez anos de idade, num total de 11.290 indivíduos pertencentes à rede pública municipal de escolas. Para a determinação de baixo peso, sobrepeso e obesidade foram utilizados, respectivamente, os percentis <5, >85 e >95 do índice de massa corpórea por idade para sexo e idade propostos pelos Centers for Disease Control and Prevention (CDC, 2000). Comparou-se a prevalência de alterações nutricionais de acordo com a localização da escola. RESULTADOS: A prevalência de baixo peso, sobrepeso e obesidade nas crianças avaliadas, segundo a região geográfica de Sorocaba foi, respectivamente: Centro 3,4, 17,2 e 15,1%; Sul 4,2, 15,4 e 11,2%; Leste 3,2, 14,7 e 12,7%; Nordeste 4,3, 11,9 e 10,7%; Norte 5,8, 12 e 9,1%; Noroeste 7,5, 11 e 9,1%; Oeste 6,0, 11 e 9,2%. Os meninos apresentaram 5,3, 12,1 e 11,9% e as meninas 5,9, 12,3 e 8,2% de baixo peso, sobrepeso e obesidade, respectivamente. Houve diferença significativa na prevalência de alterações nutricionais entre as regiões da cidade (p<0,001) CONCLUSÕES: O Centro e o Leste de Sorocaba apresentaram as maiores taxas de escolares com excesso de peso, as regiões Noroeste e Oeste, as maiores taxas de baixo peso. Na análise por sexo, os meninos apresentaram maiores taxas de obesidade. Esses resultados podem ajudar a planejar políticas públicas para a prevenção da obesidade em escolares OBJECTIVE: To estimate the prevalence of underweight, overweight and obesity in students of public schools from Sorocaba, São Paulo, Brazil. METHODS: This cross-sectional study enrolled 11,290 children aged seven to ten from public schools in the city of Sorocaba. Underweight, overweight and obesity were defined as, respectively, <5th, >85th and >95th body mass index percentiles for sex and age, according to the Centers for Disease Control and Prevention growth chart (CDC, 2000). The prevalence of nutritional alterations was assessed according to the geographical localization. RESULTS: Rates for underweight, overweight and obesity were respectively: Central area 3.4, 17.2 and 15.1%; Southern area, 4.2, 15.4 and 11.2%; Eastern area, 3.2, 14.7 and 12.7%; Northeast, 4.3, 11.9 and 10.7%; North, 5.8, 12 and 9.1%; Northwest 7.5, 11 and 9.1%; and Western regions 6, 11 and 9.2%. The differences between areas were significant (p<0.001). Boys had 5.3, 12.1 and 11.9% of underweight, overweight and obesity, while girls presented the rates of 5.9, 12.3 and 8.2%. CONCLUSIONS: Central and Eastern regions of the city had the highest rates of children with overweight. The northwest and western regions presented the highest underweight rates. Boys have higher rates of obesity. These results should help to plan Public Health strategies to prevent obesity in schoolchildren
ISSN:0103-0582
0103-0582
DOI:10.1590/S0103-05822010000100010