Desemprego Severo no Meio Rural Brasileiro

Este estudo busca mensurar a probabilidade de o trabalhador rural permanecer por mais de 12 meses desempregado, no Brasil e em suas regiões. Para tanto, utilizou-se a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do 2o trimestre, a qual contém o suplemento de informações do Programa B...

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Published inRevista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos Vol. 14; no. 1; pp. 1 - 25
Main Authors Costa, Edward Martins, Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (ABER) 20.02.2021
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Summary:Este estudo busca mensurar a probabilidade de o trabalhador rural permanecer por mais de 12 meses desempregado, no Brasil e em suas regiões. Para tanto, utilizou-se a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do 2o trimestre, a qual contém o suplemento de informações do Programa Bolsa Família (PBF). Ademais, realizou-se a estimação econométrica por meio do modelo Probit. Os resultados mostraram que, ao receber o PBF, ter familiar aposentado e possuir baixo nível de escolaridade, aumenta-se a probabilidade de o trabalhador rural estar no desemprego severo no Brasil. Quanto às regiões rurais, os resultados foram semelhantes aos encontrados no âmbito nacional; entretanto, houve mudança nos sinais das probabilidades, denotando uma heterogeidade no mercado de trabalho rural do país. Essa heterogeneidade ficou evidente entre as regiões Nordeste, onde a agricultura familiar é preponderante, e Centro-Oeste, região reconhecidamente impulsionada pela produção de maior escala.
ISSN:2447-7990
2447-7990
DOI:10.54766/rberu.v14i1.602