Infecção por Vírus Monkeypox: Avaliação do Doador e do Candidato ao Transplante de Órgãos Sólidos

Contextualização: Desde maio de 2022, casos de monkeypox (varíola dos macacos ou mpox) foram relatados em vários países, com evidências de transmissão comunitária. No cenário atual, temos transmissão identificada em diferentes continentes, relacionada com disseminação local do vírus por contato ínti...

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Published inBrazilian Journal of Transplantation Vol. 26; no. 1
Main Authors Clemente, Wanessa Trindade, Stucchi, Raquel, Santos, Daniel Wagner, Abdala, Edson, Pierrotti, Ligia, Santoro-Lopes, Guilherme
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Associação Brasileira de Transplante de Órgãos 28.07.2023
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Summary:Contextualização: Desde maio de 2022, casos de monkeypox (varíola dos macacos ou mpox) foram relatados em vários países, com evidências de transmissão comunitária. No cenário atual, temos transmissão identificada em diferentes continentes, relacionada com disseminação local do vírus por contato íntimo inter-humano. Objetivo: O objetivo desse artigo é informar a comunidade transplantadora sobre as eventuais implicações da doença para a população de receptores de transplantes e seus doadores. Método: Nesse artigo apresenta-se as orientações para adequar a avaliação de doadores e de candidatos a transplantes de órgãos, tendo em vista os riscos potenciais decorrentes da emergência de mpox em nosso meio. É importante considerar que este documento reflete a opinião de especialistas diante das escassas evidências atualmente disponíveis. Resultados e Conclusões: As recomendações de manejo e avaliação do doador baseiam-se no risco potencial da transmissão do vírux MPXV. Estima-se que o risco de transmissão pelo transplante seja baixo, levando-se em conta a incerteza sobre a duração da viremia em pacientes com mpox e a presença de vírusviável em células e tecidos. Recomenda-se, no entanto, que os médicos responsáveis pelo paciente estejam alerta para as evidências de infecção e que acionem ou notifiquem as instituições caso haja indícios de transmissão pelo transplante.
ISSN:2764-1589
2764-1589
DOI:10.53855/bjt.v26i1.505_PORT