Diversidade, redes e territórios de resistência e afirmação no Estado de São Paulo: uma leitura a partir da Parada LGBTQIAP

O Movimento LGBTQIAP+ brasileiro e de outras escalas, como o de Presidente Prudente – SP, possuem maneiras de atuar que os diferenciam de outros movimentos socioespaciais e socioterritoriais, o trunfo não está na terra, na água, na moradia, ainda que estes temas perpassam a escala do corpo e da vida...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais Vol. 10; no. 1; pp. 144 - 168
Main Authors Souza, Wilians Ventura Ferreira, Feliciano, Carlos Alberto
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published 16.07.2021
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:O Movimento LGBTQIAP+ brasileiro e de outras escalas, como o de Presidente Prudente – SP, possuem maneiras de atuar que os diferenciam de outros movimentos socioespaciais e socioterritoriais, o trunfo não está na terra, na água, na moradia, ainda que estes temas perpassam a escala do corpo e da vida. Temos visto o surgimento de Coletivos Sem-Terra que tem pautado a diversidade dentro de seus territórios de luta, apesar disso, é importante afirmar que o Movimento LGBTQIAP+ tem como trunfo a vida em suas infinitas representações e possibilidades. Um corpo é político, assim, um movimento que compõem dada pluralidade de corpos também é político, ele é essencialmente político, isto é, a política é um elemento constitutivo do ser. As Paradas aparecem neste artigo como um tipo ação essencial do Movimento LGBTQIAP+ paulista, sabemos que ela enquanto ação socioespacial altera e provoca mudanças nas dinâmicas das cidades que a realizam, produzem mudanças no cenário nacional e internacional pela sua potente capacidade de penetração nas mais diferentes camadas da sociedade. O objetivo deste artigo é evidenciar a importância dessa ação para a constituição dos movimentos e das redes de movimentos existentes em alguns municípios do Estado de São Paulo. Para alcançarmos o objetivo alvitrado aplicamos um questionário a 121 pessoas LGBTQIAP+ que participam das Paradas, de movimentos, instituições e organizações que pautam a diversidade sexual e de gênero no Estado de São Paulo, levantamento bibliográfico e pesquisas de campo.
ISSN:2238-8052
2238-8052
DOI:10.51359/2238-8052.2021.249723