Arena do Morro e Museu do Amanhã: dois lugares em ação

Resumo Este artigo, alinhado com a perspectiva sociotécnica, discute o entendimento de lugares em ação como laboratórios ou interfaces que aprendem e performam conhecimentos e que, além de modelados por diferentes “políticas ontológicas”, são, a um só tempo, situados ou localizados e globais. Se qua...

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Published inurbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana Vol. 9; no. 3; pp. 387 - 400
Main Authors Rheingantz, Paulo Afonso, Pedro, Rosa Maria Leite Ribeiro, Angotti, Fabiola Belinger, Sbarra, Marcelo Hamilton
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 24.07.2017
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Summary:Resumo Este artigo, alinhado com a perspectiva sociotécnica, discute o entendimento de lugares em ação como laboratórios ou interfaces que aprendem e performam conhecimentos e que, além de modelados por diferentes “políticas ontológicas”, são, a um só tempo, situados ou localizados e globais. Se qualquer lugar também é global, é conveniente explorar como ele inclui Outros. Para tanto, recorremos às quatro espacialidades propostas por John Law e Annemarie Mol (a euclidiana, cuja prevalência tende a ser naturalizada, a de redes, a fluida e a do fogo). Para explicar como as espacialidades se produzem e se misturam nos lugares em ação e recrutam Outros aliados, exploramos os processos de fabricação da Arena do Morro em Natal, no Rio Grande do Norte, e do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, dois projetos-lugares em ação que, além de locais, regionais e globais, são dispositivos “móveis imutáveis”, “móveis mutáveis” e “imóveis mutáveis”, territórios contestados que não podem ser reduzidos àquilo que “são” ou “significam”. Abstract This article is aligned with the socio-technical perspective and discusses the understanding of places in action as laboratories or interfaces that learn and perform knowledge that, even though shaped by different “ontological politics”, are simultaneously situated or localized and global. If any place is global, it is worth exploring how it includes others. Therefore, we used the four spatialities proposed by John Law and Annemarie Mol – the euclidean, whose prevalence tends to be naturalized, the networks, the fluid and the fire. To explain how the spatialities are produced and mixed in places, action and recruit other allies, we explore the manufacturing processes of the Arena do Morro in Natal/RN and Museu do Amanhã in Rio de Janeiro/RJ, two projects-places in action that, in addition to local, regional and global, are also devices “immutable mobiles”, “mutable mobiles” and “immobiles mutable”, being disputed territories which cannot be reduced to what they “are” or “mean”.
ISSN:2175-3369
2175-3369
DOI:10.1590/2175-3369.009.003.ao02