Olhar-se sem cabelos - estudo de enfermagem sobre mulheres com alopécia decorrente da quimioterapia antineoplásica

Mulheres passam a ter o corpo fragmentado durante tratamento oncológico, com queda dos cabelos decorrente da quimioterapia antineoplásica. Objetiva-se identificar reações de mulheres submetidas à quimioterapia antineoplásica frente à perda de seu cabelo; e discutir as implicações advindas da alopeci...

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Published inRevista de Saúde (Vassouras) Vol. 8; no. 2; pp. 16 - 22
Main Authors Souza, Marilei De Melo Tavares, Moura, Fabrícia De Mello Cordeiro, Silva, Thiago Augusto Soares Monteiro da, Costa, Pamela Dos Santos, Figueiredo, Nébia Maria Almeida de, Passos, Joanir Pereira
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Editora da Universidade de Vassouras 30.11.2017
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Summary:Mulheres passam a ter o corpo fragmentado durante tratamento oncológico, com queda dos cabelos decorrente da quimioterapia antineoplásica. Objetiva-se identificar reações de mulheres submetidas à quimioterapia antineoplásica frente à perda de seu cabelo; e discutir as implicações advindas da alopecia para implantação de estratégias para o cuidado e enfermagem a clientes com câncer em quimioterapia antineoplásica. Metodologia: pesquisa qualitativa com abordagem metodológica da Sociopoética. Com 30 mulheres em tratamento quimioterápico, no Centro Oncológico de Vassouras/RJ. Dados da pesquisa obtidos em dinâmica de sensibilidade/criatividade e entrevista. Com aprovação do CEP, em cumprimento a Resolução 510/16 do CNS/MS. Resultados: corpo holístico - família e religião representam o momento que vivenciaram queda dos cabelos; corpo belo - feminilidade não foi afetada pela alopecia, importaram-se em estar vivas; corpo ecológico - animais e paisagens representam a fase como sendo de transformação; corpo doente/mutilado – alopecia é passageira. Conclusão: o estudo permitiu identificar feminilidade entre as mulheres mesmo sem cabelos. Este estudo se configura como contribuição para o cuidado de enfermagem a mulheres com alopecia em decorrência da quimioterapia.
ISSN:2179-2739
2179-2739
DOI:10.21727/rs.v8i2.874