TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO-HEMATOPOIÉTICAS AUTÓLOGAS EM PACIENTES COM LINFOMA DE HODGKIN: EXPERIÊNCIA DA FACULDADE DE MEDICINA DO ABC – SP

Introdução: Apesar do excelente prognóstico do linfoma de Hodgkin, 20 a 25% dos pacientes são refratários primários e cerca de 30% deles recaem e requerem tratamento complementar. A estratégia de resgate inclui esquemas mais agressivos de quimioterapia, radioterapia e transplante de células tronco-h...

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Published inBrazilian Journal of Transplantation Vol. 17; no. 1; pp. 21 - 24
Main Authors Pallotta, Ronald, Borducchi, Davimar, Mauad, Vitor, Russo, Renata, Giglio, Auro Del, Dulley, Frederico
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Associação Brasileira de Transplante de Órgãos 01.01.2014
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Summary:Introdução: Apesar do excelente prognóstico do linfoma de Hodgkin, 20 a 25% dos pacientes são refratários primários e cerca de 30% deles recaem e requerem tratamento complementar. A estratégia de resgate inclui esquemas mais agressivos de quimioterapia, radioterapia e transplante de células tronco-hematopoiéticas. Objetivo: Descrever a experiência da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) no tratamento de pacientes com linfoma de Hodgkin que foram submetidos a transplante autólogo de medula óssea como parte do tratamento de resgate. Métodos: Estudo retrospectivo descritivo foi realizado a partir da revisão de prontuários de pacientes tratados na instituição no período de março de 2007 a dezembro de 2011. Nesse período, foram acompanhados 47 pacientes com diagnóstico de linfoma de Hodgkin na FMABC. Desses, 33 (70,2%) estavam em remissão completa e 14 (29,8%) não responderam ou recaíram. No grupo de 14 pacientes, 10 foram encaminhados para transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas em serviço especializado na FMUSP, uma vez que não existe serviço de transplante de medula óssea em nosso serviço. Resultados: A média de tempo entre a recaída e o transplante foi de 7,8 meses (variando de 4,9 a 14 meses). O regime de condicionamento para transplante foi BEAM (carmustina, citarabina, etoposide e melfalano) em 90% dos casos e a fonte de células foi o sangue periférico em 100% deles. A resposta foi obtida em 90% dos pacientes (oito RCC e um RP). As taxas foram: sobrevida global (SG) 88,8%, sobrevida livre de doença (SLD) 55,6% e reca da 44,4%, com média de seguimento de 24,05 meses (variando de oito a 42,7). Conclusão: A despeito da SG e SLD favoráveis, permanece o risco de recidiva e progressão da doença, obstáculos a serem ultrapassados com novas estratégias terapêuticas.
ISSN:2764-1589
2764-1589
DOI:10.53855/bjt.v17i1.137