Contribuições de Antonio Gramsci e Florestan Fernandes para a análise do Escola Sem Partido

No curso dos últimos anos, a profusão de projetos de lei denominados “Escola Sem Partido” revela questionamentos sobre a escola brasileira. Objeções que, de maneira geral, inclinaram-se à crítica de um suposto uso político das instituições de ensino e à defesa de noções como “neutralidade educaciona...

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Published inEducação (Santa Maria. Online) Vol. 47; no. 1
Main Authors Bráulio Loureiro, Allena Yandra Dias Cabral, Pedro Henrique Fernandes Leite, Lorena Fernanda da Silva Franco
Format Journal Article
LanguageEnglish
Spanish
Published Universidade Federal de Santa Maria 22.09.2022
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Summary:No curso dos últimos anos, a profusão de projetos de lei denominados “Escola Sem Partido” revela questionamentos sobre a escola brasileira. Objeções que, de maneira geral, inclinaram-se à crítica de um suposto uso político das instituições de ensino e à defesa de noções como “neutralidade educacional” e “desvinculação ideológica na prática pedagógica”. Diante da projeção alcançada por tais proposições, vale sondar o sentido político de uma iniciativa educacional que busca eliminar o que caracteriza como “contaminação político-ideológica” das escolas brasileiras. Este artigo apresenta resultados de pesquisa sobre o programa elaborado pela organização Escola Sem Partido, fundada em 2004. Mediante pesquisa documental e bibliográfica, o trabalho perscruta as relações de poder e os interesses de classe que permeiam a proposta. Recorre, assim, à contribuição de autores como Antonio Gramsci e Florestan Fernandes, referências que destacam a relevância da dimensão político-econômica na análise educacional.
ISSN:1984-6444
DOI:10.5902/1984644464286