Feminismos contemporâneos: mediações e potências do ciberativismo feminista e transfeminista

O estudo objetivou refletir acerca das expressões contemporâneas dos feminismos, demarcando mediações e potências do ciberativismo feminista e transfeminista. O artigo abordou o pensamento feminista como movimento histórico, político e filosófico-epistemológico e as “ondas” do feminismo; discutiu a...

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Published inEducação (Santa Maria. Online) Vol. 46; no. 1
Main Authors Maria Helena Santana Cruz, Ana Paula Leite Nascimento
Format Journal Article
LanguageSpanish
Published Universidade Federal de Santa Maria 31.12.2021
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Summary:O estudo objetivou refletir acerca das expressões contemporâneas dos feminismos, demarcando mediações e potências do ciberativismo feminista e transfeminista. O artigo abordou o pensamento feminista como movimento histórico, político e filosófico-epistemológico e as “ondas” do feminismo; discutiu a respeito das redes de ciberativismo feminista e transfeminista; expôs o retrato da pesquisa sobre feminismo e transfeminismo no Brasil entre 2015 e 2019; e apresentou as expressões dos ciberativismos feministas e transfeministas. Configurou-se uma pesquisa feminista no caráter teórico-metodológico e da práxis, na perspectiva de fortalecer a relação teoria/prática e Universidade/sociedade; qualitativa do tipo bibliográfica e documental; referenciou-se em teorias críticas do feminismo, transfeminismo e marxismo. Recorreu-se à busca on-line: no Portal da Capes pelos descritores feminismo, transfeminismo, ciberativismo feminista, filtrada por Área Avaliação Comunicação e Informação; Educação; e Serviço Social, constatando 324 pesquisas; nas redes sociais do Facebook, Instagram e Twitter com os termos Marcha, Coletivo Feminista e Transfeminista, Frente Feminista e Transfeminista, localizando 438 páginas. A nova “onda” dos feminismos contemporâneos impulsiona novos redesenhos de premissas teóricas e movimentos feministas e transfeministas, estruturados em fronteiras interseccionais, transversais e transdisciplinares de gênero, raça, sexualidade, classe, geração, territorialidade, entre outros marcadores. As produções acadêmicas apontam a apropriação das teorias como subsídio para as práticas sociais, políticas e educativas; e fortalecimento das epistemologias feministas e transfeministas, das agendas reivindicatórias dos feminismos e transfeminismos e das transformações provocadas. Os ciberativismos feministas e transfeministas intensificam a organização, a mobilização e as resistências das mulheres, culminando em maior diversidade e potência dos levantes nas redes e nas ruas.
ISSN:1984-6444
DOI:10.5902/1984644446906