Proposta de nova configuração de reator anaeróbio híbrido aplicado ao tratamento de esgoto sanitário

Este trabalho apresenta a avaliação do desempenho de uma nova configuração de reator anaeróbio híbrido (RAH) baseada no emprego de uma câmara de entrada de fluxo descendente seguida de uma câmara de fluxo ascendente. O RAH foi alimentado com esgoto sanitário e operado por um período de 240 dias com...

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Published inRevista DAE Vol. 67; no. 219; pp. 73 - 88
Main Authors Hoyos, Nestor Leonel Muñoz, Barroso_Junior, Jose Carlos, Leal, Felipe Krüger, Barrantes, Eddie Francisco Gómez, Monteggia, Luiz Olinto
Format Magazine Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo S.A (SABESP) 01.10.2019
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Summary:Este trabalho apresenta a avaliação do desempenho de uma nova configuração de reator anaeróbio híbrido (RAH) baseada no emprego de uma câmara de entrada de fluxo descendente seguida de uma câmara de fluxo ascendente. O RAH foi alimentado com esgoto sanitário e operado por um período de 240 dias com vazão afluente de 1,6 m3.h-1. Os resultados obtidos nessa fase experimental foram comparados com os obtidos em um reator UASB nas mesmas condições de clima e parâmetros operacionais. O reator híbrido apresentou estabilidade no processo de digestão anaeróbia e desempenho operacional eficiente, mostrando-se robusto para suportar choques de carga hidráulica e orgânica devido à variabilidade do esgoto típico da região sul do Brasil. A análise estatística dos resultados demostrou que o desempenho operacional dos reatores não apresentou diferença estatística significativa para remoção de DQO com valores de 66±15% e 62±17% e SST de 65±19% e 63±20%, para o RAH e o UASB respectivamente. A concentração de biomassa no RAH (3,7 kgSV.m-3) foi menor quando comparada ao reator UASB (12,4 kgSV.m-3); entretanto, esse fato não comprometeu a eficiência de remoção de matéria orgânica e de sólidos suspensos. Foi também demonstrada a viabilidade do uso da turbidez como parâmetro de controle operacional para a identificação de perda de lodo, mediante análise da relação SST e turbidez efluente.
ISSN:0101-6040
0101-6040
DOI:10.4322/dae.2019.046