ESTUDO COMPARTIVO NA UTILIZAÇÃO DE CELL SAVER EM HOSPITAIS PRIVADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO ENTRE OS ANOS DE 2021 E 2022

• Published in: Hematology, Transfusion and Cell Therapy Vol. 44; p. S437
• Main Authors: Barboza, TB, Oliveira, BFS, Melo, FM, Giacomo, JED, Santos, JAD, Rossetto, DE, Dalmazzo, LFF
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: Elsevier España, S.L.U 01.10.2022
• ISSN: 2531-1379
• DOI: 10.1016/j.htct.2022.09.743

O estudo vigente tem como objetivo descrever a realidade de hospitais que utilizam cell saver, como rotina em cirurgias cardíacas, com elevada perda sanguínea estimada como troca valvar (TV) e revascularização miocárdica (RM). Foram compilados dados de procedimentos especiais com cell saver realizados em três hospitais, do período de junho de 2021 a maio de 2022 retirados do sistema informatizado utilizado na instituição. Após a compilação dos procedimentos, foram selecionados apenas os pacientes que utilizaram a cell saver para RM e/ou TV. Através dos dados obtidos, foi realizado um estudo comparativo com o número de procedimentos encontrados para cada especialidade em cada ano. Entre os dados analisados foi verificado que em 2021 foram realizados um total de 31 procedimentos durante a troca valvar, desses: 15 foram realizados em 2021 e 16 no ano de 2022. O procedimento de revascularização do miocárdio, foi realizado um total de 42 procedimentos, desses 15 em 2021 e 27 em 2022. Foi possível observar que teve uma crescente no número de procedimentos de cell saver . Além disso, um aumento no número de procedimentos no ano de 2022 se comparado ao ano de 2021. Isso se deve pela fidelização de equipe médica cardiológica, que anteriormente não operava no hospital e ao envio frequente de pacientes de alta complexidade cirúrgica. A partir deste estudo é possível concluir que o uso de cell saver em 2022 para os hospitais privados analisados está em num processo gradual positiva se comparado ao ano de 2021, garantindo uma segurança para o paciente durante esses dois procedimentos sem que haja risco associado a uma transfusão homóloga, além de amenizar a preocupação com a reposição de estoque no banco de sangue.