Experiência clínica inicial na desmineralização química da valva aórtica: potencial aplicação como procedimento minimamente invasivo
OBJETIVO: Utilização de nova tecnologia na desmineralização química da valva aórtica, em cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea, avaliação de suas alterações hemodinâmicas e reportar eventos relacionados à técnica. MÉTODO: Cinco pacientes, submetidos à revascularização miocárdica e portadore...
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Published in | Revista brasileira de cirurgia cardiovascular Vol. 21; no. 2; pp. 194 - 197 |
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Main Authors | , , , , , , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English Portuguese |
Published |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
01.06.2006
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Summary: | OBJETIVO: Utilização de nova tecnologia na desmineralização química da valva aórtica, em cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea, avaliação de suas alterações hemodinâmicas e reportar eventos relacionados à técnica. MÉTODO: Cinco pacientes, submetidos à revascularização miocárdica e portadores de estenose aórtica leve a moderada, receberam tratamento químico na valva aórtica. A idade dos pacientes variou de 65 a 81 anos, com média de 73 anos; sendo todos do sexo masculino. Um paciente tinha doença uniarterial e quatro, multiarterial (quatro vasos). O gradiente médio variou de 13 a 49 mmHg, com média de 25 mmHg. A área média do orifício aórtico variou de 0,8 a 1,3 cm², com média de 1,1cm². Os antecedentes observados foram: hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabete melito e fumo. RESULTADOS: O período de pinçamento aórtico variou de 94 a 126 minutos, com média de 107 minutos. O tempo de "bypass" variou de 134 a 171 minutos, com média de 152 minutos. O tempo de tratamento variou de 13 a 33 minutos, com média de 28 minutos. Não foi observado nenhum óbito. Complicações pós-operatórias observadas foram: bloqueio atrioventricular total em três pacientes. Não foram observados eventos que comprometessem a integridade da valva aórtica ou provocassem insuficiência aórtica pós-tratamento. Também não se observaram eventos neurológicos, sistêmicos, metabólicos ou hematológicos. O gradiente transvalvar pós-operatório, determinado pelo ecocardiograma, demonstrou melhora no gradiente sistólico e médio. CONCLUSÕES: O tratamento demonstrou ser efetivo e seguro, não causando lesão à valva ou algum evento sistêmico. As alterações do sistema de condução parecem relacionadas com o equipamento e seu sistema de liberação da substância de lavagem. A utilização desta tecnologia poderá ser, no futuro, um importante coadjuvante na substituição da valva aórtica por via transcutânea. |
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ISSN: | 0102-7638 1678-9741 0102-7638 |
DOI: | 10.1590/S0102-76382006000200013 |