O modelo IS-LM-EE para economias abertas e distinções dos efeitos para as economias nacionais

O meio ambiente tem-se tornado uma crescente fonte de preocupações e o debate acerca das incompatibilidades entre crescimento econômico e preservação ambiental está muito distante de findar. Dentro desse contexto, diversas propostas de incorporação das restrições ambientais na macroeconomia foram fe...

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Published inEconomia e sociedade (São Paulo, Brazil) Vol. 20; no. 1; pp. 53 - 78
Main Authors Moraes, Gustavo Inácio de, Serra, Maurício Aguiar
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published 01.04.2011
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Summary:O meio ambiente tem-se tornado uma crescente fonte de preocupações e o debate acerca das incompatibilidades entre crescimento econômico e preservação ambiental está muito distante de findar. Dentro desse contexto, diversas propostas de incorporação das restrições ambientais na macroeconomia foram feitas, sendo o modelo IS-LM-EE um dos mais interessantes. Sua grande limitação, entretanto, provém do fato de ele ter sido construído para economias fechadas. Quando utilizado para economias abertas, os resultados são completamente distintos na medida em que os países em desenvolvimento e desenvolvidos estão em situação oposta à exploração dos recursos naturais. Nesse sentido, há uma acentuada diferença entre eles quanto à adoção de políticas e às respostas aos choques econômicos, diferença essa ampliada quando as restrições ambientais são levadas em consideração, principalmente, no caso dos choques exógenos derivados do comércio internacional. The environment is a growing source of concern and the debate on the incompatibilities between economic growth and environmental conservation is far from over. In this context, a number of proposals for introducing environmental restrictions into macroeconomics have been made, the IS-LM-EE model being the most interesting one. However, this model has a serious limitation insofar as it was built for closed economies. When this model is used for open economies, the outcome differs greatly, given that developing and developed economies show major differences with respect to the exploitation of natural resources. There are considerable differences between them with respect to policies to be adopted as well as solutions required to combat economic shocks. These differences intensify when environmental restrictions are taken into consideration, principally in the case of exogenous shocks resulting from international trade.
ISSN:0104-0618
0104-0618
DOI:10.1590/S0104-06182011000100003