Avaliação histológica do músculo grande dorsal submetido à expansão tecidual pós-infiltração com toxina botulínica: estudo experimental em ratas

RESUMO Os autores descrevem as alterações histológicas no músculo grande dorsal submetido à expansão após relaxamento com toxina botulínica e as possíveis correlações dos achados com os benefícios práticos como, por exemplo, aumento da complacência muscular e melhor acomodação da prótese. Foi empreg...

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Published inRevista Brasileira de cirurgia plástica Vol. 33; no. 3; pp. 399 - 403
Main Authors SILVA NETO, MANOEL PEREIRA DA, REIS, LUIS CARLOS DOS, ALMEIDA, ÉLIA CLÁUDIA DE SOUZA, DUQUE, ANA CRISTINA DA ROCHA, PEREZ-BÓSCOLLO, ADRIANA CARTAFINA, ETCHEBEHERE, RENATA MARGARIDA
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 2018
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Summary:RESUMO Os autores descrevem as alterações histológicas no músculo grande dorsal submetido à expansão após relaxamento com toxina botulínica e as possíveis correlações dos achados com os benefícios práticos como, por exemplo, aumento da complacência muscular e melhor acomodação da prótese. Foi empregado o modelo experimental, com dez ratas com peso médio de 300 g, mesma faixa etária, da cepa Wistar (Rattus norvegicus) e o músculo grande dorsal. Biópsias musculares foram feitas antes e após as expansões, no músculo normal, no grupo controle (apenas com expansores) e no grupo com expansores e toxina botulínica. Expansores de 3 centímetros cúbicos eram posicionados abaixo do músculo e expandidos com 0,3 mililitros de soro fisiológico semanalmente, por 10 semanas. Os cortes histológicos foram corados segundo as técnicas de Hematoxilina-eosina, para avaliação geral, e tricrômio de Masson para avaliação do tecido conjuntivo. As fibras musculares submetidas à expansão sob a ação da toxina botulínica apresentaram focos de fibrose e proliferação de vasos sanguíneos menos intensos que no grupo sem toxina botulínica e a diminuição do número de fibras musculares e a atrofia eram menores que no grupo que não utilizou a toxina. Os achados nos permitem presumir que a expansão muscular associada ao relaxamento com toxina botulínica preserva as características da musculatura esquelética, oferecendo melhor acomodação e proteção da prótese e facilitando a dinâmica da expansão, além de diminuir a dor.
ISSN:2177-1235
DOI:10.5935/2177-1235.2018RBCP0154