Avaliação do desconforto sensorial causado por estimulação com realidade virtual em voluntários com e sem cinetose

RESUMO Objetivo comparar os sintomas da cinetose provocados por estímulo de realidade virtual, em voluntários com e sem histórico da doença. Métodos estudo analítico qualitativo e quantitativo, observacional transversal, prospectivo, realizado com voluntários com e sem histórico de cinetose, submeti...

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Published inAudiology - Communication Research Vol. 28
Main Authors Chun, Gabriel Yong Chul, Neves, Newton Soares de Sá, Fortes, Cleiton Carvalho, Nishino, Lucia Kazuko, Santos, Mônica Alcantara de Oliveira
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Academia Brasileira de Audiologia 2023
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Summary:RESUMO Objetivo comparar os sintomas da cinetose provocados por estímulo de realidade virtual, em voluntários com e sem histórico da doença. Métodos estudo analítico qualitativo e quantitativo, observacional transversal, prospectivo, realizado com voluntários com e sem histórico de cinetose, submetidos à imersão em realidade virtual com o uso de óculos de realidade aumentada. Antes e após a estimulação sensorial, o participante tinha a frequência respiratória (FR), a frequência cardíaca (FC) e pressão arterial sistólica (PAs) e diastólica (PAd) medidas. No primeiro dia, o voluntário foi exposto a um vídeo que simulava uma pessoa dentro de um carro, com predomínio de fluxo visual lateral. Após uma semana, uma animação de montanha russa, com predomínio de fluxo visual frontal. Durante a estimulação sensorial de dez minutos, uma nota de 0 a 10 era dada a cada 30 segundos para a intensidade do desconforto sentido pelo participante. Após, um questionário foi realizado para avaliação dos sintomas de cinetose. Resultados indivíduos com cinetose apresentaram maior intensidade de sintomas, tanto no experimento do carro (p=0,026), como na montanha russa (p=0,035). Não houve correlação entre cinetose e as variáveis FC, FR e PA. Os pacientes com cinetose atribuíram maiores notas de desconforto no curso das experiências, principalmente na experiência da montanha russa. Conclusão indivíduos com cinetose apresentam sintomas mais intensos quando submetidos a estímulos por realidade virtual, se comparados a indivíduos sem a doença. ABSCTRACT Purpose to compare the symptoms of motion sickness caused by virtual reality stimulation in volunteers with and without history of the disease. Methods qualitative and analytical, observational, cross-sectional, and prospective study, approved by Research Ethics Committee, 3.443.429/19, with volunteers with and without history of motion sickness who were subjected to immersion in VR with the use of virtual reality glasses. Before and after sensory stimulation, the participant had respiratory rate (RF), heart rate (HR) and systolic blood pressure (PAs) and diastolic blood pressure (PAd) measured. On the first day, the volunteer was exposed to a video that simulated a person in a car, with a predominance of lateral visual flow. A week later, an animation of a roller coaster, with a predominance of frontal visual flow. During the 10-minute experiment, a score from 0 to 10 was given every 30 seconds for the intensity of the discomfort felt by the volunteer. A post-questionnaire was conducted to assess motion sickness symptoms. Results individuals with motion sickness history had a higher intensity of symptoms in the car (p = 0.026) and roller coaster experiment (p = 0.035). There was no correlation between motion sickness and the variables HR,FR,PA. Patients with motion sickness gave higher scores of discomfort throughout the experiments, mainly in the roller coaster experience. Conclusion individuals with motion sickness present more intense symptoms when subjected to stimuli by VR compared to controls without disease.
ISSN:2317-6431
2317-6431
DOI:10.1590/2317-6431-2022-2680pt