AVALIAÇÃO ECONÔMICA E DE EMISSÕES DE CO2 DA RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO CLASSE A: ESTUDO DE CASO PARA GOIÂNIA - GO

O uso cada vez maior de resíduos sólidos da construção e demolição (RSCD), principalmente os resíduos Classe A, para a produção de agregados para pavimentação surgiu nos últimos anos como uma alternativa interessante para atingir os objetivos da sustentabilidade ambiental. No entanto, o seu custo mu...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inMix sustentável Vol. 2; no. 2; p. 20
Main Authors Sacho, Sara Duarte, Caldas, Lucas Rosse, Pfeiffer, Simone Costa, Sposto, Rosa Maria
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 12.09.2016
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:O uso cada vez maior de resíduos sólidos da construção e demolição (RSCD), principalmente os resíduos Classe A, para a produção de agregados para pavimentação surgiu nos últimos anos como uma alternativa interessante para atingir os objetivos da sustentabilidade ambiental. No entanto, o seu custo muitas vezes ainda é elevado devido entre outros fatores, ao desenvolvimento tecnológico nacional existente para reciclagem, incluindo o uso de energia. Este trabalho trata da análise da viabilidade econômica e ambiental destes resíduos. Além dos custos, foi feita uma quantificação das emissões de dióxido de carbono (CO2) da reciclagem de resíduos Classe A, considerando-se um estudo de caso no município de Goiânia - GO. Foram coletados dados em uma usina de reciclagem existente na região. A partir da análise econômica, observou-se que o material reciclado apresentou valor de mercado superior ao do agregado convencional fornecido pelas principais empresas goianas.  Em relação às emissões de CO2, observou-se que a usina de reciclagem gera 2,6 kgCO2/t, valor próximo aos encontrados na literatura. Concluiu-se que a reciclagem de resíduos Classe A para a realidade goiana é viável do ponto de vista de emissões, no entanto não vantajosa do ponto de vista econômico.
ISSN:2447-0899
2447-0899
DOI:10.29183/2447-3073.MIX2016.v2.n2.20-28