Técnica alternativa para fechamento de placas de microtécnica em exames de histocompatibilidade HLA
O Sistema HLA é composto por glicoproteínas integrais de membrana: as moléculas HLA A, B, C, DR, DO e DP. Entre as principais aplicações desse sistema encontram-se os estudos para os transplantes de medula óssea. Um importante avanço metodológico no estudo do sistema HLA surgiu com a descrição de um...
Saved in:
Published in | Revista Brasileira de Cancerologia Vol. 41; no. 4; pp. 271 - 274 |
---|---|
Main Authors | , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
Instituto Nacional de Câncer (INCA)
04.10.2022
|
Subjects | |
Online Access | Get full text |
Cover
Loading…
Summary: | O Sistema HLA é composto por glicoproteínas integrais de membrana: as moléculas HLA A, B, C, DR, DO e DP. Entre as principais aplicações desse sistema encontram-se os estudos para os transplantes de medula óssea. Um importante avanço metodológico no estudo do sistema HLA surgiu com a descrição de um teste de microlinfocitotoxicidade: uma microtécnica empregada até os dias de hoje, na qual células portadoras dos HLA são utilizadas como alvo em reações de citotoxicidade desenvolvidas em microplacas específicas (placas Terasaki). A etapa final do método consiste na cobertura da placa com lamínula de vidro e leitura ao microscópio óptico de luz invertida. O presente trabalho apresenta uma técnica alternativa de fechamento da placa Terasaki que permite a leitura em microscópio óptico comum. Resume-se na colocação de um preparado tipo "gel" (Gelatina de Kaiser modificada) sobre a placa Terasaki ao término da metodologia usual, permitindo a inversão da mesma para leitura em microscópio óptico comum. O procedimento técnico de sorologia HLA é desenvolvido normalmente, e após coloração com eosina e fixação com formol neutro, a gelatina é dispensada na placa vagarosamente, devendo cobri-la homogeneamente. A preparação é deixada então à temperatura ambiente até que atinja o estado "gel". A leitura é feita em microscópio óptico comum, colocando-se a placa tampada com o fundo voltado para cima. Foram realizados 20 testes preliminares utilizando-se em paralelo a técnica convencional de fechamento e a técnica alternativa. A técnica mostrou-se econômica e de fácil execução, e a reprodutibilidade das leituras quando comparamos os dois métodos mostrou-se satisfatória. Nas placas em que se utilizou a Gelatina, novas leituras foram realizadas quinzenalmente durante 6 meses, e não se verificaram quaisquer alterações na morfologia celular nem no padrão de leitura. |
---|---|
ISSN: | 2176-9745 2176-9745 |
DOI: | 10.32635/2176-9745.RBC.1995v41n4.2958 |