Avaliação de Indicadores de Rastreamento do Câncer do Colo do Útero no Amazonas, Norte do Brasil, de 2001 a 2005

O estudo teve por objetivo avaliar os indicadores de rastreamento do câncer do colo do útero no Amazonas, no período de 2001 a 2005. Estudo descritivo, com análise ecológica e temporal dos métodos utilizados pelo programa, tendo como fonte de dados o IBGE e o SISCOLO/DATASUS. Os dados foram armazena...

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Published inRevista Brasileira de Cancerologia Vol. 55; no. 3; pp. 213 - 220
Main Authors Nobre, Joselita Cármen Alves de Araújo, Lopes Neto, David
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Instituto Nacional de Câncer (INCA) 30.09.2009
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Summary:O estudo teve por objetivo avaliar os indicadores de rastreamento do câncer do colo do útero no Amazonas, no período de 2001 a 2005. Estudo descritivo, com análise ecológica e temporal dos métodos utilizados pelo programa, tendo como fonte de dados o IBGE e o SISCOLO/DATASUS. Os dados foram armazenados no programa Excel e analisados no programa Epi-Info. A taxa de cobertura da população-alvo variou de 75,78% a 78,07%; a realização de exames pela primeira vez oscilou de 8,89% a 27,17%. Os resultados dentro da normalidade foram de 1,86% em 2001 e 2,23% em 2005; as atipias variaram entre 5,13% e 1,00% e as amostras insatisfatórias entre 4,30% e 3,45%. A razão entre as lesões precursoras de baixo grau (LBGs) e as lesões precursoras de alto grau (LAGs) foi de 8,17 e 6,83. A taxa de concentração de exames da população-alvo encontra-se de acordo com o padrão nacional, porém ainda abaixo dos padrões dos países desenvolvidos; o percentual dessa população que informou ter realizado o exame pela primeira vez manteve-se estável, contudo a redução da resposta "não sabe" e a elevação da resposta positiva para exame anterior insinua a boa performance do programa quanto à acessibilidade e informação; os indicadores de rastreamento mostraram elevação de exames no limite da normalidade e redução das atipias celulares. A razão entre as LBGs e as LAGs mostrou tendência de queda, destacando-se um decréscimo das LBGs e estabilidade das LAGs, demonstrando serem necessárias medidas para a mudança do perfil das lesões precursoras.
ISSN:0034-7116
2176-9745
DOI:10.32635/2176-9745.RBC.2009v55n3.1609