Avaliaçao da consciência fonológica em crianças com surdez: uma revisao da literatura

O acesso ao princípio alfabético pressupõe a aquisição e o desenvolvimento de competências fonológicas, as quais devem ser abordadas os mais precocemente possível, sobretudo em crianças com surdez, devido às suas dificuldades ao nível da linguagem oral. Paralelamente, são necessárias ferramentas de...

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Published inINFAD (Barcelona) Vol. 2; no. 1; pp. 171 - 179
Main Authors Santos, Joao Paulo, Cruz Santos, Anabela, Engel de Abreu, Pascale
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y Discapacidad 23.07.2024
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Summary:O acesso ao princípio alfabético pressupõe a aquisição e o desenvolvimento de competências fonológicas, as quais devem ser abordadas os mais precocemente possível, sobretudo em crianças com surdez, devido às suas dificuldades ao nível da linguagem oral. Paralelamente, são necessárias ferramentas de avaliação fiáveis e válidas que permitam aferir a evolução destas crianças, quando submetidas a intervenções que visem o desenvolvimento daquelas competências. Assim, realizou-se uma revisão sistemática da literatura sobre programas de intervenção que tenham visado o desenvolvimento de habilidades fonológicas, em crianças com surdez. A pesquisa para esta revisão iniciou-se com a definição e o encadeamento de palavras e expressões relacionadas com o desenho do estudo, a população e a competência avaliada, que foram inseridas nas bases de dados Scopus, Web of Science, EBSCO, ERIC, ProQuest and Google Scholar. Os procedimentos de triagem, síntese e relato adotados seguiram as diretrizes do PRISMA. Foram incluídos nesta revisão treze estudos publicados em revistas especializadas nas últimas duas décadas, envolvendo um total de 268 crianças com perda auditiva, com idades compreendidas entre os 57 meses e os 15 anos. A maioria dos estudos recorreu a instrumentos estandardizados e validados para a avaliação de competências fonológicas de crianças com desenvolvimento típico da mesma faixa etária e/ou nível de escolaridade. Com exceção de um instrumento, todos os demais analisados tinham como referência de avaliação a norma, assim como a maioria optou por aplicar total ou parcialmente a sua versão original, enquanto dois estudos procederam a adaptações e outros dois criaram os seus próprios instrumentos. A utilização destas ferramentas foi fundamental, para que os profissionais responsáveis pela sua aplicação pudessem, a partir dos seus resultados, delinear métodos, estratégias e recursos que contribuam para um acesso pleno e equitativo destas crianças às formas de comunicação oral e escrita.
ISSN:0214-9877
2603-5987
DOI:10.17060/ijodaep.2024.n1.v2.2692