ANÁLISE EM CONDIÇÕES NÃO ISOTÉRMICAS DE UM AÇO INOXIDÁVEL SUPERDUPLEX ASTM A182 F53 VIA DILATOMETRIA

O aço ASTM A182 – F53, comercialmente SAF 2507, conhecido como superduplex, é frequentemente utilizado em indústrias offshore, de papel e celulose, devido a suas ótimas propriedades mecânicas e de resistência à corrosão, em função da estrutura balanceada de ferrita e austenita. Quando submetido a el...

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Published inTecnologia em metalurgia, materiais e mineração Vol. 16; no. 4; pp. 518 - 524
Main Authors Pinto, Camila dos Santos, Freitas, Gabrielle Cristine Lemos Duarte, Sá, Isabele Cristina Abreu de, Fonseca, Gláucio Soares da, Moreira, Luciano Pessanha, Rios, Paulo Rangel
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Sao Paulo Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração 2019
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Summary:O aço ASTM A182 – F53, comercialmente SAF 2507, conhecido como superduplex, é frequentemente utilizado em indústrias offshore, de papel e celulose, devido a suas ótimas propriedades mecânicas e de resistência à corrosão, em função da estrutura balanceada de ferrita e austenita. Quando submetido a elevadas temperaturas, este balanço entre as fases pode ser comprometido e fases intermetálicas que degradam suas propriedades e limitam a sua utilização podem precipitar. A principal fase intermetálica é a fase sigma que nucleia e cresce no aço inoxidável e como consequência degrada as suas propriedades mecânicas e de resistência à corrosão. Os principais estudos na área simulam situações de envelhecimento, mantendo o material em um patamar isotérmico, para propiciar a formação desta fase e resfriamento rápido para posterior caracterização da fase sigma. Neste trabalho, as amostras sofreram ciclos térmicos (CT) de resfriamento sob taxas controladas em condições não isotérmicas em um simulador termomecânico Gleeble. A caracterização microestrutural após os CT foi realizada via microscopia ótica e eletrônica de varredura acoplada com detector de espectro de energia dispersiva. Como resultado, a ferrita se transforma em austenita secundária e fase sigma. O que é confirmado pela microscopia/EDS e pelos picos de temperaturas indicando a transformação de ferrita em fase sigma nas curvas dilatométricas.
ISSN:2176-1515
2176-1523
DOI:10.4322/2176-1523.20191938