Capitão Nestor Borba e o relato de uma viagem pelo interior do Paraná (1897)

O termo viajante aparece, nos dicionários em geral, como a denominação atribuída simplesmente àquelas pessoas que viajam. Porém, assim como cada jornada possui suas singularidades, cada viajante locomove-se de um lugar a outro com objetivos, aspirações e percepções distintas. Neste artigo, buscamos...

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Published inAntíteses Vol. 13; no. 25; p. 771
Main Authors Gruber, Tayná, Carvalho, Alessandra Izabel de
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Estadual de Londrina 21.08.2020
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Summary:O termo viajante aparece, nos dicionários em geral, como a denominação atribuída simplesmente àquelas pessoas que viajam. Porém, assim como cada jornada possui suas singularidades, cada viajante locomove-se de um lugar a outro com objetivos, aspirações e percepções distintas. Neste artigo, buscamos analisar como os fatores bióticos e abióticos de parte das matas paranaenses foram descritas por Nestor Borba, um capitão brasileiro e morador do Paraná que em sua obra “Descripção ao Salto da Guayra ou Sete Quedas pelo Capitão Nestor Borba – 1897” relata percepções, sentimentos e sensações que obteve ao entrar em contato com diferentes animais, vegetações, lugares e caminhos do estado. O estudo desse material visou contribuir para as discussões sobre como o mundo biofísico brasileiro era redigido por literatos nacionais do período, pautando-se no mundo sensível presente nestes escritos, com ênfase nas percepções sensoriais. Nesse sentido, propõe-se uma análise focalizada nas relações entre o ser-humano e o ambiente, estabelecendo como base teórico-metodológica os preceitos definidos por pensadores da História ambiental.
ISSN:1984-3356
1984-3356
DOI:10.5433/1984-3356.2020v13n25p771