A Psicologia na Universidade Aberta à Terceira Idade: experiências de atuação com idosos na UnATI/UNESP, Campus de Assis

Este trabalho relata a experiência de duas atividades desenvolvidas pelo curso de Graduação em Psicologia, junto a idosos inscritos no projeto “Universidade Aberta à Terceira Idade”, da Universidade Estadual Paulista, campus de Assis, a saber, uma com idosos institucionalizados e outra com pessoas d...

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Published inOlhar de professor Vol. 19; no. 2; pp. 219 - 227
Main Author CORREA, Mariele Rodrigues
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Estadual de Ponta Grossa 01.02.2019
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Summary:Este trabalho relata a experiência de duas atividades desenvolvidas pelo curso de Graduação em Psicologia, junto a idosos inscritos no projeto “Universidade Aberta à Terceira Idade”, da Universidade Estadual Paulista, campus de Assis, a saber, uma com idosos institucionalizados e outra com pessoas da terceira idade. O objetivo dessas atividades é fomentar estratégias de intervenção em grupos, no formato de oficinas temáticas baseadas no referencial de grupo operativo, que possam produzir expansão da subjetividade dos idosos, de maneira a combater o isolamento social e também promover (res)significações do processo de envelhecer. São realizadas oficinas semanalmente com uma hora e meia de duração, coordenadas por um grupo de treze estagiários do curso de Psicologia, inscritos no Estágio Curricular “Envelhecimento e Processos de Subjetivação”, sob nossa supervisão. Os grupos contam com a participação de aproximadamente 40 idosos. Essa experiência, que caminha para seu terceiro ano, tem possibilitado criar novas ferramentas de atuação em Psicologia para além do modelo clínico tradicional. Outro aspecto a se destacar é que os grupos tem se mostrado como um lugar estratégico de empoderamento no processo de envelhecer, uma vez que o dispositivo grupal favorece trocas simbólicas, diferentes olhares para temáticas abordadas e assimilação de diversos processos de subjetivação. Observamos que, quando são estimulados, eles redescobrem sua capacidade de refletir, criticar e ponderar sobre diversos assuntos, podendo produzir processos de subjetivação mais potencializados nos encontros com o outro. Além disso, o fato de as oficinas serem coordenadas por graduandos favorece e fomenta, positivamente, as relações e trocas intergeracionais.
ISSN:1984-0187
1518-5648
1984-0187
DOI:10.5212/OlharProfr.v.19i2.0008