RESILIÊNCIA ECONÔMICA AO CHOQUE DA COVID-19: EVIDÊNCIAS DAS MESORREGIÕES E UNIDADES FEDERATIVAS BRASILEIRAS

A pandemia da COVID-19 vem afetando a saúde e a economia global de modo singular. A partir da abordagem da resiliência econômica, este estudo teve como objetivo analisar os impactos da crise do novo coronavírus na empregabilidade das mesorregiões brasileiras no período de 2019 a 2020. Mais especific...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista brasileira de gestão e desenvolvimento regional Vol. 19; no. 2
Main Authors Viera Trevisan, Lais, Klein Schmidt, Vitor, Yanara de Godoy Lima, Marissa, Maciel Reichert, Fernanda
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 31.05.2023
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:A pandemia da COVID-19 vem afetando a saúde e a economia global de modo singular. A partir da abordagem da resiliência econômica, este estudo teve como objetivo analisar os impactos da crise do novo coronavírus na empregabilidade das mesorregiões brasileiras no período de 2019 a 2020. Mais especificamente, buscou-se: comparar as mesorregiões brasileiras mais e menos afetadas pela pandemia, buscando explicações baseadas em suas estruturas econômicas, e observar as políticas públicas de enfrentamento a nível de unidade federativa. Para tanto, utilizaram-se índices econométricos de resistência econômica, mudança estrutural, especialização e diversificação econômica e o OxCGRT, desenvolvido pela universidade de Oxford. De modo geral, identificou-se que mesorregiões menos resilientes tendem a apresentar uma estrutura econômica muito especializada e menos diversificada, com uma maior participação das atividades de administração pública e de serviços industriais de utilidade pública. Já as mesorregiões mais resilientes tendem a uma maior participação no emprego da indústria de transformação e do setor serviços e a possuir uma diversificação moderada. Em termos de políticas públicas de enfrentamento à pandemia, unidades federativas com melhor resiliência econômica apresentaram índices de letalidade menores.
ISSN:1809-239X
1809-239X
DOI:10.54399/rbgdr.v19i2.6601