Usos do conector EXCETO: um panorama sob a perspectiva da Linguística Funcional Centrada no Uso
O objetivo deste trabalho é traçar um panorama dos usos do conector exceto (e formas compostas – exceto que, exceto se, exceto quando), seus principais traços morfossintáticos e valores semânticos. A análise do objeto se dá à luz da perspectiva da Linguística Funcional Centrada no Uso, adotando-se o...
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Published in | Matraga Vol. 26; no. 46; pp. 35 - 53 |
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Main Authors | , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
03.05.2019
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Subjects | |
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Summary: | O objetivo deste trabalho é traçar um panorama dos usos do conector exceto (e formas compostas – exceto que, exceto se, exceto quando), seus principais traços morfossintáticos e valores semânticos. A análise do objeto se dá à luz da perspectiva da Linguística Funcional Centrada no Uso, adotando-se os pressupostos teóricos de CROFT (2001), GOLDBERG (1995, 2006), GOLDERG; CASENHISER (2010), KORTMANN (1997) e TROUSDALE (2008). Com base em um corpus de língua real do português brasileiro, atestamos sete diferentes padrões para as construções de exceção instanciadas pelo conector exceto: três padrões não oracionais (exceto + SN, exceto + SPrep e exceto + SAdv) e quatro oracionais (exceto + quando, exceto + se, exceto + que e exceto + infinitivo). Com base nessas afirmações, postulamos a existência e a produtividade das construções de exceção no português do Brasil. |
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ISSN: | 1414-7165 2446-6905 |
DOI: | 10.12957/matraga.2019.32050 |