Correferência e relativização na Língua de Sinais Brasileira: descrição e verificação de hipóteses
Analisamos neste estudo as relações anafóricas em estruturas oracionais sintaticamente dependentes, considerando a hipótese da relativização em Língua de Sinais Brasileira (LSB). Tendo como pressuposto a teoria gerativa, investigamos: (i) as estruturas relativas são possíveis na LSB? (ii) há a prese...
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Published in | Domínios de lingu@gem Vol. 12; no. 1; pp. 147 - 178 |
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Main Authors | , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
29.03.2018
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Summary: | Analisamos neste estudo as relações anafóricas em estruturas oracionais sintaticamente dependentes, considerando a hipótese da relativização em Língua de Sinais Brasileira (LSB). Tendo como pressuposto a teoria gerativa, investigamos: (i) as estruturas relativas são possíveis na LSB? (ii) há a presença ou não do antecedente e do relativizador? (iii) qual a função do elemento que ocupa a posição relativizada, caso esteja presente? Propomos que a criação da referência em LSB é feita por um localizador (Loc), realizado através da apontação de posições definidas no espaço de sinalização para indicar referentes presentes ou ausentes no espaço físico, os quais constituem a categoria dos determinantes, nessa língua. A partir dessa análise, estudamos a relação da correferência em estruturas que envolvem um antecedente e uma posição referencialmente vinculada em uma oração sintaticamente dependente, que postulamos corresponder a uma estrutura relativa. Pela análise dos dados, observamos que o morfema relativo não aparece lexicalmente realizado na sentença. Nesse sentido, as relativas em LSB ocorrem de três maneiras: (i) antecedente- Loc + nominal + elemento localizador relativizado manifesto ou nulo; (ii) antecedente- Loc + elemento localizador relativizado manifesto ou nulo; e (iii) antecedente- nominal + elemento localizador relativizado manifesto ou nulo. Além disso, o localizador que ocupa a posição relativizada pode ser apagado. |
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ISSN: | 1980-5799 1980-5799 |
DOI: | 10.14393/DL33-v12n1a2018-6 |