Como ser um queer não enquadrado

Este texto parte da necessidade de se pensar um queer radical, que não apenas desconstrua dispositivos de poder, mas também os processos coloniais, os racismos e os enquadramentos. Assim, apresentamos o queer como um contraponto a gramática moral normativa, como forma de se deslocar dos lugares de e...

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Published inRevista Arqueologia Pública (Online) Vol. 13; no. 1[22]; pp. 66 - 84
Main Authors Fernandes, Estevão Rafael, Gontijo, Fabiano de Souza
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade Estadual de Campinas 03.07.2019
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Summary:Este texto parte da necessidade de se pensar um queer radical, que não apenas desconstrua dispositivos de poder, mas também os processos coloniais, os racismos e os enquadramentos. Assim, apresentamos o queer como um contraponto a gramática moral normativa, como forma de se deslocar dos lugares de enunciação estáveis e “enquadrados”. Nesse sentido, indicamos nossa noção de “enquadramento” e como diversos autores vem trabalhando questões referentes ao aparato colonial desde o queer – e vice-versa. Trazemos ainda uma discussão sobre axialidades, a partir das críticas two-spirit para, finalmente, construir algumas considerações sobre as possibilidades de se pensar um queer desde suas axialidades.
ISSN:2237-8294
2237-8294
DOI:10.20396/rap.v13i1.8654870