ANÁLISE DA CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE LUVAS DE PROCEDIMENTOS UTILIZADAS EM ODONTOLOGIA NA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

O crescente  número de infecções no ambiente odontológico surge como alerta para o uso criterioso de equipamentos de proteção individual bem como o estudo da segurança microbiológica destes possíveis veículos de agentes infecciosos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi, avaliar a presença d...

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Published inBrazilian Journal of Implantology and Health Sciences Vol. 6; no. 3; pp. 2686 - 2707
Main Authors Oliveir, Luciana de Souza Silva, Lyra da Paz, Eliana Santos, Santana, Kássia Regina de, Paz Júnior, Francisco Braga da, Gerbi, Marleny Elizabeth Márquez de Martínez, Cardoso, Maria do Socorro Oreste, Prado, Victor Felipe Farias do, Silveira, Ana Cristina Barreto, Freitas, Lindeberg Rocha, Gonçalves Rocha, Hidemburgo, Fernando Rodrigues Guaraná, Carlos
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 28.03.2024
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Summary:O crescente  número de infecções no ambiente odontológico surge como alerta para o uso criterioso de equipamentos de proteção individual bem como o estudo da segurança microbiológica destes possíveis veículos de agentes infecciosos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi, avaliar a presença de microrganismos em luvas de procedimentos usados na rotina de atendimento das clínicas odontológicas da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco (FOP/UPE). Ao todo, foram analisadas 10 caixas de luvas, sendo 7 de látex e 3 nitrílicas,  provenientes de dez marcas diferentes de uso rotineiro no ambiente odontológico. De cada marca, foram coletadas duas amostras: a primeira, foi proveniente de uma luva cuja a caixa foi recém aberta em ambiente laboratorial, enquanto que, a segunda, foi oriunda de uma caixa aberta exposta ao ambiente clínico odontológico rotineiro. As luvas avaliadas não foram utilizadas ou manipuladas em nenhum momento pelos profissionais e a coleta das amostras foi realizada  com o auxílio de um Swab esterilizado. As amostras foram cultivadas em meio   Ágar Sabouraud dextrosado acrescido de cloranfenicol e o meio Mueller-hinton e incubada em estufa à temperatura de 34° ± 2°C por 2-3 dias para posterior identificação. Conclui-se que não havia contaminação nas luvas de procedimentos comercializadas, assim como, também não houve contaminação nestas após exposição em clínica. Demonstrando serem pertinentes as medidas de biossegurança empregadas na clínica-escola, bem como a boa manipulação do EPI. Dessa forma, apesar do resultado, o controle da carga microbiana das luvas de procedimentos utilizadas na assistência odontológica, bem como o rigor com as medidas de biossegurança, mostra-se imprescindível para que o atendimento em saúde bucal seja de fato eficaz em reduzir ao máximo as infecções cruzadas. 
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n3p2686-2707