Características clínico-epidemiológicas do câncer infantojuvenil no estado de Alagoas, Brasil

Objetivo: Avaliar os aspectos clínico-epidemiológicos do câncer infantojuvenil em Alagoas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de caráter retrospectivo e quantitativo. As informações referentes aos diagnósticos de neoplasias infantojuvenis no Estado de Alagoas foram coletadas a partir de con...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista de medicina (São Paulo, Brazil) Vol. 97; no. 5; pp. 454 - 460
Main Authors Júnior, Claudio José dos Santos, Romão, Cyndi Myrelle da Silva Barros, Alves, Maria Jordana Rocha Gomes, Batinga, Arthur Moacir Costa Sampaio, Gomes, Vitória Mikaelly da Silva, Araújo, Nathalia Silva, Marinho, Roberta Fernandes, Leite, Luiz Arthur Calheiros
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 28.12.2018
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:Objetivo: Avaliar os aspectos clínico-epidemiológicos do câncer infantojuvenil em Alagoas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de caráter retrospectivo e quantitativo. As informações referentes aos diagnósticos de neoplasias infantojuvenis no Estado de Alagoas foram coletadas a partir de consulta aos prontuários dos centros de referência estaduais para tratamento de câncer na população de 0 a 19 anos. Resultados: Quanto ao perfil dos acometidos, a incidência maior foi em indivíduos do sexo masculino entre 5-9 anos, pardos, sem escolaridade, procedentes da 1ª região de saúde. As neoplasias mais frequentes foram: tumores hematológicos (leucemias e linfomas), tumores do sistema nervoso central, renais, ósseos, retinoblastoma e partes moles. A terapêutica mais empregada no tratamento dos casos foi a quimioterapia. Houve aumento na média de diagnósticos de casos novos de câncer infantojuvenil na população do estado de Alagoas. A letalidade do câncer infantojuvenil no período foi de 14,6%. Conclusão: O câncer infantojuvenil em Alagoas, em concordância com o cenário nacional e internacional, continua sendo uma doença relativamente rara e de baixa incidência. O aumento dos casos verificado para o Estado pode estar associado a diversos fatores, entre estes, a maior capacitação profissional para triagem de sinais e sintomas clínicos, com consequente encaminhamento as unidades especializadas para investigação e diagnóstico precoce.
ISSN:0034-8554
1679-9836
DOI:10.11606/issn.1679-9836.v97i5p454-460