Perfil epidemiológico de acidentes envolvendo animais peçonhentos no Maranhão no período de 2012 a 2021

Justificativa e Objetivos: a segunda maior causa de envenenamento humano no Brasil é ocasionada por animais peçonhentos. Dessa forma, este estudo visou analisar dados clínicos e sociodemográficos, a fim de traçar o perfil epidemiológico dos acidentes envolvendo animais peçonhentos no Maranhão. Métod...

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Published inRevista de Epidemiologia e Controle de Infecção Vol. 14; no. 1
Main Authors Lima da Silva, Letícia, Carvalho Camargos Vieira, Fernanda, Gomes Ferreira Rosa, Laís, De Cássia da Silva Oliveira, Rita, Lorena Costa, Sávia, De Andrade Ruela, Guilherme
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade de Santa Cruz do Sul 08.03.2024
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Summary:Justificativa e Objetivos: a segunda maior causa de envenenamento humano no Brasil é ocasionada por animais peçonhentos. Dessa forma, este estudo visou analisar dados clínicos e sociodemográficos, a fim de traçar o perfil epidemiológico dos acidentes envolvendo animais peçonhentos no Maranhão. Métodos: trata-se de estudo ecológico de abordagem quantitativa, realizado a partir da coleta de dados pelo Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) de acidentes por animais peçonhentos ocorridos no estado do Maranhão no período de 2012 a 2021.  Resultados: dos 34.808 casos notificados, constatou-se que a maior incidência ocorreu no ano de 2019 e, em geral, janeiro é o mês em que mais se registram acidentes. Ao analisar o perfil sociodemográfico, nota-se que a maior parte das vítimas é representada por indivíduos do sexo masculino, entre 20 e 39 anos, com grau de escolaridade não identificado. Tratando-se de critérios clínicos e epidemiológicos, evidenciou-se que as serpentes do gênero Bothrops são as responsáveis pela maior incidência, sendo que a maior parte dos atendimentos envolvendo animais peçonhentos ocorreu no intervalo de 1-3 horas após a picada. Entre os casos identificados, 63% foram descritos como leve e 82% evoluíram para a cura. Conclusão: o perfil epidemiológico descrito no estudo pode ser utilizado por agentes de saúde para o planejamento de medidas preventivas na Atenção Primária à Saúde, e conhecer o perfil das vítimas é essencial para prevenir e promover uma assistência de qualidade. 
ISSN:2238-3360
2238-3360
DOI:10.17058/reci.v14i1.18411