Da Arte de Silabar aos modernos silabários da Língua Portuguesa: a persistência da língua ensinada

A linguagem progride e torna-se mais complexa em conformidade com o desenvolvimento dos indivíduos, das sociedades, da humanidade. A partir de final da Idade Média, as línguas vernáculas formalizaram gramáticas para uniformização, normalização e ensino da linguagem falada e escrita. Os silabários pa...

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Published inCadernos de História da Educação Vol. 24; pp. e2025 - 20
Main Author Justino Magalhães
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade Federal de Uberlândia 18.07.2025
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Summary:A linguagem progride e torna-se mais complexa em conformidade com o desenvolvimento dos indivíduos, das sociedades, da humanidade. A partir de final da Idade Média, as línguas vernáculas formalizaram gramáticas para uniformização, normalização e ensino da linguagem falada e escrita. Os silabários passaram a constituir um meio fundamental para o ensino das línguas às crianças, mas também a adultos. Neste texto, esboça-se um olhar comparativo e de longa duração sobre o ensino da Língua Portuguesa, cujo primeiro silabário, A Arte de Silabar, foi criado por João de Barros, em meados do século XVI, e o das línguas francesa, inglesa, castelhana. Procurar-se-á compreender e justificar, nos planos pedagógico e psicolinguístico, a longa-duração e a persistência dos silabários nas línguas ensinadas. Modalidade de pequeno livro didáctico que tem perdurado ora como verbete autónomo, ora integrado em compêndios compósitos de leitura e escrita, mais recentemente, o silabário constitui também jogo de linguagem facultado através de suportes digitais.
ISSN:1982-7806
DOI:10.14393/che-v24-e2025-20