Conhecer para cuidar: prevalência e fatores associados às Infecções Sexualmente Transmissíveis em imigrantes de Goiás

RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em imigrantes e refugiados residentes na região metropolitana de Goiânia, Goiás. Método: Trata-se de um estudo transversal e analítico. A coleta de dados foi realizada no período de julho de 2019 a janeiro de 2020 e...

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Published inRevista da Escola de Enfermagem da U S P Vol. 57; no. spe
Main Authors Silva, Carla de Almeida, Silva, Grazielle Rosa da Costa, Martins, Thaynara Lorrane Silva, Moura, Winny Éveny Alves, Gomes, Davi Oliveira, Bandeira, Gabriela Nolasco, Carneiro, Megmar Aparecida dos Santos, Gonzalez, Roxana Isabel Cardozo, Pacheco, Leonora Rezende, Zanchetta, Margareth Santos, Lima, Juliana de Oliveira Roque e, Teles, Sheila Araujo, Caetano, Karlla Antonieta Amorim
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published 2023
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Summary:RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em imigrantes e refugiados residentes na região metropolitana de Goiânia, Goiás. Método: Trata-se de um estudo transversal e analítico. A coleta de dados foi realizada no período de julho de 2019 a janeiro de 2020 e integraram a amostra 308 imigrantes e refugiados. Todos foram entrevistados face-a-face e testados para HIV, Sífilis e Hepatite B, por meio de testes rápidos. Resultados: A prevalência geral para alguma das IST investigadas foi de 8,8% (IC95% 6,0% – 12,3%), sendo 5,8% (IC95% 3,6% – 8,9%) para Hepatite B, 2,3% para Sífilis (IC95% 1,00% – 4,4%) e 0,7% para HIV (IC95% 0,1% – 2,1%). A análise múltipla, por regressão logística, mostrou que as variáveis sexo masculino (OR = 2,7) e tempo de moradia no Brasil (OR = 2,6) foram associadas significativamente às IST (p < 0,05). Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que as IST são um problema de saúde em imigrantes/refugiados, que parecem ser exacerbadas com o tempo de migração no país. Políticas públicas que garantam a assistência à saúde dessa população devem ser consideradas. ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of Sexually Transmitted Infections (STIs) in immigrants and refugees living in the metropolitan region of Goiânia, Goiás. Method: This is a cross-sectional and analytical study. Data collection was carried out from July 2019 to January 2020 and 308 immigrants and refugees were included in the sample. All were underwent face-to-face interviews and were tested for HIV, Syphilis, and Hepatitis B, using rapid tests. Results: The general prevalence for any of the STIs investigated was 8.8% (95%CI 6.0% – 12.3%), being 5.8% (95%CI 3.6% – 8.9%) for Hepatitis B, 2.3% for Syphilis (95%CI 1.00% – 4.4%) and 0.7% for HIV (95%CI 0.1% – 2.1%). Multiple analysis, using logistic regression, showed that the variables male gender (OR = 2.7) and length of time living in Brazil (OR = 2.6) were significantly associated with STIs (p < 0.05). Conclusion: The results of this study suggest that STIs are a health problem in immigrants/refugees, which appear to be enhanced with the length of migration in the country. Public policies that guarantee health care for this population shall be considered. RESUMEN Objetivo: Estimar la prevalencia de Enfermedades de Transmisión Sexual (ETS) en inmigrantes y refugiados residentes en la región metropolitana de Goiânia, Goiás. Método: Se trata de un estudio transversal y analítico. La recolección de datos se llevó a cabo desde julio de 2019 hasta enero de 2020 y se incluyeron en la muestra 308 inmigrantes y refugiados. Todos fueron entrevistados cara a cara y sometidos a pruebas de VIH, Sífilis y Hepatitis B, mediante pruebas rápidas.. Resultados: La prevalencia general para cualquiera de las ETS investigadas fue de 8,8% (IC95% 6,0% – 12,3%), siendo 5,8% (IC95% 3,6% – 8,9%) para Hepatitis B, 2,3% para Sífilis (IC95% 1,00% – 4,4%) y 0,7% para VIH (IC95% 0,1% – 2,1%). El análisis múltiple, mediante regresión logística, mostró que las variables género masculino (OR = 2,7) y tiempo de residencia en Brasil (OR = 2,6) se asociaron significativamente con las ETS (p < 0,05). Conclusión: Los resultados de este estudio sugieren que las ETS son un problema de salud en inmigrantes/refugiados, que parecen exacerbarse con la duración de la migración en el país. Se deben considerar políticas públicas que garanticen la atención de la salud de esta población.
ISSN:0080-6234
1980-220X
DOI:10.1590/1980-220x-reeusp-2023-0034pt