Microrganismos multirresistentes nas mãos de profissionais de saúde em Unidades de Terapia Intensiva

Justificativa e Objetivos: A relação dos microrganismos multirresistentes com as infecções hospitalares deixam poucas expectativas para o futuro, por isso este estudo teve como objetivo identificar os microrganismos presentes nas mãos dos profissionais em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e seu pa...

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Published inRevista de Epidemiologia e Controle de Infecção Vol. 9; no. 3
Main Authors Soares, Marina Aparecida, Rodrigues, Nayara de Moura, Menezes, Marcela Ramos de Oliveira, Gerace, Daniela Neves, Duarte, Cristiana Martins, Brandão, Priscila Martins, Borges, Lizandra Ferreira de Almeida
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade de Santa Cruz do Sul 17.07.2019
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Summary:Justificativa e Objetivos: A relação dos microrganismos multirresistentes com as infecções hospitalares deixam poucas expectativas para o futuro, por isso este estudo teve como objetivo identificar os microrganismos presentes nas mãos dos profissionais em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e seu papel nas infecções hospitalares. Métodos: Foram coletadas amostras das mãos dos profissionais de saúde de UTI adulto e neonatal, utilizando o método do saco estéril de polietileno seguido de análises microbiológicas. Resultados: Foi coletado um total de 51 amostras, 26 de UTI adulto e 25 de UTI neonatal, sendo 56,8% de profissionais da enfermagem. Foi realizado o isolamento de bactérias, em que cerca de 60% dos voluntários apresentaram contaminação das mãos por microrganismos da microbiota transitória, e em sua maioria resistentes aos β-lactâmicos, inclusive com perfil ESBL (54,5%), principalmente Enterobacter spp., Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. Conclusão: Estes resultados demonstram que microrganismos associados às infecções hospitalares estão presentes nas mãos dos profissionais de saúde, e que, para tanto, a higienização das mãos está sendo deficiente ou negligenciada. Para diminuir as taxas de infecção hospitalar são necessários vários fatores, como educação continuada, monitoramento da adesão à pratica de higiene das mãos, manutenção e instalação de equipamentos, além do uso racional de antibióticos.
ISSN:2238-3360
2238-3360
DOI:10.17058/reci.v9i3.12674