Efeito de enzimas amilolíticas de Aspergillus Awamori sobre a digestão do amido em bovinos

Avaliou-se o efeito de uma solução de amilase produzida por Aspergillus awamori sobre a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) de milho. Foram realizados dois experimentos, onde o primeiro a solução de enzima amilase foi aplicada por pulverização em 24g de milho moído (2 mm) e o segundo a...

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Published inCiência Agrícola Vol. 16; no. 3; pp. 27 - 34
Main Authors Freitas, Patrícia Rabelo, Souto, Cristielle Nunes, Ulhoa, Cirano José, Nassar, Reginaldo Ferreira, Padua, Delma Machado Cantisani, Mota, Vinicius Santana
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Federal de Alagoas 31.12.2018
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Summary:Avaliou-se o efeito de uma solução de amilase produzida por Aspergillus awamori sobre a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) de milho. Foram realizados dois experimentos, onde o primeiro a solução de enzima amilase foi aplicada por pulverização em 24g de milho moído (2 mm) e o segundo a solução de enzima amilase foi aplicado no fluido ruminal. Os tratamentos foram: controle (0 mL de enzima), 5mL (5 mL de enzima) e 10 mL (10 mL de enzima) para cada experimento. Para a coleta de líquido ruminal foi utilizado um bovino de peso aproximado de 380 kg e o ensaio da DIVMS foi obtido usando a técnica de rúmen artificial adaptada. Para os dois experimentos foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas 3 x 6, com quatro repetições (jarros). As parcelas foram constituídas por milho tratado com três diferentes níveis de enzima e as subparcelas por seis momentos de digestão. Para enzima amilase aplicada no líquido ruminal o resultado de DIVMS para os três tratamentos nos períodos de 3, 6 e 12 horas não diferiram estatisticamente entre si. Entre o tratamento controle e 5 mL houve diferença significativa nos tempos 15’e 1,5 horas. Foi observado maior DIVMS para o tratamento controle, em relação aos 5 mL, com valores de 54,54% e 49,05, e não houve diferença nos tempos 3, 6, 12 e 24 horas (P>0,05). Entre o tratamento controle e o tratamento com 10 mL de enzima não houve diferença no tempo 15’ e 24 horas. A DIVMS do controle foi superior a tratamento 10 mL (28,74% e 10,53% respectivamente). A DIVMS foi superior para o tratamento controle, indicando que os níveis de 5 e 10 mL de enzimas injetados no fluido ruminal não aumentaram a DIVMS (P>0,05). Para amilase aplicada por pulverização em 24g de milho moído, no tempo de 15’, observou-se que o tratamento controle e 5 mL não diferiram estastiticamente (P>0,05). No entanto, o 10 mL de enzima melhorou a DIVMS em 55,54%, quando comparado ao grupo controle. Foi possível concluir que o tratamento com 5 mL de enzima aumentou a DIVMS em tempos de 3 e 24 horas de incubação e com a aplicação de 10 mL de enzima a DIVMS aumentou em todos os tempos de incubação.
ISSN:0103-8699
2447-3383
DOI:10.28998/rca.v16i3.3183