ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DE BARÃO DE COTEGIPE, RS: POTENCIALIDADE PARA O ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Esta pesquisa teve como objetivo analisar a vulnerabilidade natural à perda de solo e o potencial social do município de Barão de Cotegipe, RS, e integrá-los no mapa de zoneamento ecológico-econômico. Para tanto, criou-se um banco de dados espaciais em um ambiente de Sistemas de Informações Geográfi...

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Published inRevista brasileira de cartografia Vol. 66; no. 1
Main Authors Rovani, Franciele Francisca Marmentini, Sartori, Maria da Graça Barros, Cassol, Roberto
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Federal de Uberlândia 01.03.2014
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Summary:Esta pesquisa teve como objetivo analisar a vulnerabilidade natural à perda de solo e o potencial social do município de Barão de Cotegipe, RS, e integrá-los no mapa de zoneamento ecológico-econômico. Para tanto, criou-se um banco de dados espaciais em um ambiente de Sistemas de Informações Geográficas com auxílio do software Spring versão 5.0.6. No mapa de vulnerabilidade natural à perda de solo utilizou-se como base as informações referentes à geomorfologia, geologia, solos, vegetação/uso e ocupação da terra, e o mapa de potencial social foi elaborado de acordo nos potenciais natural, humano, produtivo e institucional, ambos por meio da álgebra de mapas. Como resultado destaca-se o mapa de vulnerabilidade natural à perda do solo que representou unidades estáveis com predomínio dos processos formadores do solo, e unidades moderadamente vulneráveis, prevalecendo os processos erosivos. O mapa de potencial social apresentou um equilíbrio entre o dinamismo e a restrição, ou seja, não foram identificadas unidades com potencial alto, nem baixo. No mapa de zoneamento ecológico-econômico prevaleceram às unidades produtivas de expansão (59,08%), possibilitando o desenvolvimento do potencial produtivo de maneira sustentável e dinâmica, e as unidades críticas de conservação (40,21%), caracterizadas pela elevada vulnerabilidade natural e baixa potencialidade. Com relação às unidades produtivas de consolidação, consideradas ideais, estas representaram somente 0,05% da área municipal, enquanto que as unidades críticas de recuperação representaram 0,66%, devido ao alto potencial social e a elevada vulnerabilidade natural.
ISSN:0560-4613
1808-0936
DOI:10.14393/rbcv66n1-43902