Associação do fluxo sanguíneo periférico e capacidade funcional em amputados de membro inferior

Justificativa e Objetivo: A alteração do fluxo sanguíneo periférico (FSP) é fator de risco para diminuição da atividade física e amputação de membro inferior (MI). Avaliar a associação entre o FSP e a capacidade funcional de amputados traumáticos e não traumáticos de MI. Métodos: Estudo transversal...

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Published inRevista de Epidemiologia e Controle de Infecção Vol. 1; no. 1; pp. 11 - 19
Main Authors Goulart, Cássia Da Luz, Dattein Peiter, Ana Paula, Bugs Eichelberger, Eduardo, Kniphoff da Silva, Rafael, Ferreira da Silva, Angela Cristina, Gonçalves da Silva, Andréa Lúcia
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade de Santa Cruz do Sul 03.10.2016
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Summary:Justificativa e Objetivo: A alteração do fluxo sanguíneo periférico (FSP) é fator de risco para diminuição da atividade física e amputação de membro inferior (MI). Avaliar a associação entre o FSP e a capacidade funcional de amputados traumáticos e não traumáticos de MI. Métodos: Estudo transversal realizado com 15 amputados de MI, usuários do Serviço de Reabilitação Física. Os pacientes foram avaliados pelo Índice Tornozelo Braquial (ITB), em decúbito dorsal, utilizando-se um esfigmomanômetro em membros superiores e MI preservado, para aferição da pressão arterial sistólica (com doppler vascular portátil) e cálculo do ITB. O Duke Activity Status Index (DASI) foi utilizado para avaliar atividades de vida diárias. Os pacientes foram alocados em dois grupos de amputados: não traumática (GAnT=6) e traumática (GAT=9). A análise estatística foi realizada pelo teste t de Student e correlação de Spearman para verificar associação entre as variáveis. Resultados: GAnT demonstrou predominância de amputação à esquerdo (n=3), mulheres (n=4), idade média 59,0±17,4 anos, Índice de Massa Corporal- IMC 35,5±7,3 Kg/m², DASI: 20,7±10,5 e classificação do ITB em normal (n=4) e DAP (n=2). No GAT houve predominância de amputação à esquerdo (n=7), homens (n=9), idade 50,4±17,4 anos, IMC 24,8±5,1 Kg/m², DASI: 24,2±8,1 e classificação do ITB em normal (n=8) e ITB limítrofe (n=1). O ITB geral diferiu significativamente entre GAnT e GAT [0,93±0,17 vs 1,11±0,12,p=0,03] e houve correlação positiva entre ITB e DASI no GAnT (r=0,85; p=0,03). Conclusão: GAnT apresentam valores reduzidos de ITB e pior fluxo sanguíneo periférico que interfere diretamente na sua capacidade funcional.
ISSN:2238-3360
2238-3360
DOI:10.17058/reci.v1i1.8041