Escala de Discriminação Cotidiana para Adolescentes e Jovens: Adaptação e Evidências Psicométricas

A discriminação tem um impacto negativo na saúde mental e nos desfechos acadêmicos e socioemocionais das pessoas. Um dos instrumentos mais usados para medir a frequência de experiências de discriminação é a Escala de Discriminação Cotidiana. Contudo, esta escala não foi ainda adaptada ao contexto br...

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Published inEstudos e pesquisas em psicologia Vol. 22; no. 2; pp. 709 - 728
Main Authors Abreu, Márcia Kelma de Alencar, Leme, Vanessa Barbosa Romera, Fernandes, Luana De Mendonça, Rocha, Carolina Seixas da, Ximenes, Verônica Morais, Freitas, Daniela Fonseca de, Coimbra, Susana
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) 30.06.2022
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Summary:A discriminação tem um impacto negativo na saúde mental e nos desfechos acadêmicos e socioemocionais das pessoas. Um dos instrumentos mais usados para medir a frequência de experiências de discriminação é a Escala de Discriminação Cotidiana. Contudo, esta escala não foi ainda adaptada ao contexto brasileiro. Desta forma, o objetivo deste estudo foi adaptar e validar a Escala de Discriminação Cotidiana em uma amostra de adolescentes e jovens brasileiros de nível socioeconômico baixo e  descrever os motivos de discriminação mais prevalentes. Analisou-se as equivalências linguísticas e a estrutura factorial da escala. A amostra foi composta de 995 estudantes pobres, advindos do Ensino Fundamental de cinco escolas públicas do Estado do Rio de Janeiro e de duas universidades públicas do Estado do Ceará, com idade entre 11 e 29 anos (M = 15,81, DP = 3,55), 54,8% constituída por mulheres (n = 522). A Análise Fatorial Exploratória realizada revelou uma estrutura unifatorial, com boa confiabilidade e validade. Os motivos de discriminação mais frequentes foram a aparência física e o nível socioeconômico. Os achados sugerem que a versão adaptada da escala apresenta qualidades psicométricas que permitem a sua utilização junto a adolescentes e jovens brasileiros.
ISSN:1808-4281
1808-4281
DOI:10.12957/epp.2022.68646