Fatores de Risco para Infecção Pós-Craniotomia

Justificativa e Objetivos: A infecção pós-craniotomia é um risco real para a recuperação do paciente, com aumento da morbimortalidade e, também, dos custos para o sistema de saúde. Com uma alta incidência de complicações, chegando a até 11%, é importante ter noção dos fatores de risco desse procedim...

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Published inRevista de Epidemiologia e Controle de Infecção Vol. 6; no. 4; pp. 152 - 157
Main Authors Irffi, Gustavo Palmer, Tofani, Gabriel Bandeira, Da Silva, Cynthia Mendes, Vieira, Felipe Coelho, Da Silva, Isabela Lorena Alfenas, Couto, Bráulio Roberto Gonçalves Marinho, Miranda, Gilberto Diniz, Starling, Carlos Ernesto Ferreira
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade de Santa Cruz do Sul 04.10.2016
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Summary:Justificativa e Objetivos: A infecção pós-craniotomia é um risco real para a recuperação do paciente, com aumento da morbimortalidade e, também, dos custos para o sistema de saúde. Com uma alta incidência de complicações, chegando a até 11%, é importante ter noção dos fatores de risco desse procedimento a fim de melhorar a qualidade do atendimento e da recuperação do paciente. Dessa forma, o objetivo desse artigo é definir o risco de infecção nesse procedimento; indicar a incidência de infecção de sítio cirúrgico e de meningite; apontar os principais fatores de risco; e calcular a taxa de óbito de craniotomia. Métodos: O estudo foi uma coorte retrospectiva em seis hospitais de Belo Horizonte por um período de dez anos. Dados foram colhidos e analisados buscando resultados relacionados à incidência e aos fatores de risco pós-craniotomia. Resultados: As infecções globais têm uma incidência de 8,8%, as infecções de sítio cirúrgico de 5,1% e as meningites de 2,3%. A taxa de letalidade está em 8,3%. Conclusão: Os principais fatores de risco são o escore American Society of Anesthesiologists (ASA) > 2 e o uso de próteses; o uso de anestesia geral se mostrou um fator protetor em relação ao desenvolvimento de infecções.
ISSN:2238-3360
2238-3360
DOI:10.17058/reci.v6i4.7296