Arqueologia e companhia reflexões sobre a introdução de uma lógica de mercado na prática arqueológica brasileira

Nas últimas décadas a arqueologia brasileira tem experimentado uma mudança radical, produto de uma legislação inteiramente nova de proteção do patrimônio cultural. Assim, todo empreendimento, privado ou público, potencialmente modificador do meio, obrigatoriamente requer a realização de uma série de...

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Published inRevista de arqueologia (Rio de Janeiro, Brazil) Vol. 25; no. 2; pp. 44 - 60
Main Authors Zarankin, Andrés, Roberto Pellini, José
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Sociedade de Arqueologia Brasileira 30.12.2012
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Summary:Nas últimas décadas a arqueologia brasileira tem experimentado uma mudança radical, produto de uma legislação inteiramente nova de proteção do patrimônio cultural. Assim, todo empreendimento, privado ou público, potencialmente modificador do meio, obrigatoriamente requer a realização de uma série de estudos de impacto ambiental, dentre os quais se encontram os arqueológicos. Como consequência dessas normas, surge um novo tipo de prática arqueológica - assim como um novo tipo de arqueólogo -, já não orientada pela academia, mas pelo mercado, a chamada Arqueologia de Contrato. Nossa reflexão será estruturada a partir de uma comparação entre as transformações produzidas pela arqueologia de contrato e um dos Comics de “Asterix o Galo”, chamado “Obelix e Cia”. Esperamos que este exercício, em parte reflexão acadêmica, mas ao mesmo tempo manifesto político, nos auxilie a meditar sobre o tipo de arqueologia que, como profissionais, gostaríamos que fosse produzida no país.
ISSN:0102-0420
1982-1999
DOI:10.24885/sab.v25i2.354