Comparação entre diferentes métodos de interpolação zonal para estimativa populacional: estudo de caso das áreas urbanas do Distrito Federal

Os dados acerca das características da população, normalmente divulgados pelo censo, são de suma importância, pois subsidiam inúmeros estudos sociais, econômicos e ambientais. Estes dados são agregados de maneira arbitrária, considerando a informação homogênea em um determinado espaço.  Uma alternat...

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Published inRevista brasileira de cartografia Vol. 71; no. 1; pp. 207 - 232
Main Authors De Castro, Kássia Batista, Roig, Henrique Llacer, Neumann, Marina Rolim Bilich
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Federal de Uberlândia 29.03.2019
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Summary:Os dados acerca das características da população, normalmente divulgados pelo censo, são de suma importância, pois subsidiam inúmeros estudos sociais, econômicos e ambientais. Estes dados são agregados de maneira arbitrária, considerando a informação homogênea em um determinado espaço.  Uma alternativa para contornar esse problema e gerar informação com qualidade espacial mais precisa é a utilização do mapeamento dasimétrico. O mapa dasimétrico utiliza dados auxiliares para refinar a representação da distribuição espacial da variável analisada. No decorrer das últimas décadas essa se tornou uma técnica bastante utilizada e diversos trabalhos foram realizados com diferentes abordagens metodológicas. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho de três diferentes abordagens do mapeamento dasimétrico para a estimativa da população urbana do Distrito Federal. Para tanto, utilizou-se os modelos dasimétricos por ponderação de área (MD1), utilizando densidade relativa subjetiva (MD2) e o método dasimétrico inteligente (MDI) com a densidade relativa amostrada pelo método do centroide (MD3). Para a geração dos mapas foram utilizados dados do censo com o valor populacional em nível de subdistrito. O mapa de uso e cobertura utilizado possui resolução de 1m e foi modificado a partir do mapeamento de tipos de estruturas urbanas (UST) do DF, o qual classifica a área urbana em relação a sua homogeneidade considerando aspectos de funcionalidade, material de cobertura e características físicas. Para a avaliação dos métodos gerados utilizou-se métodos estatísticos e gráficos, utilizando como comparação a informação da população em nível de setores censitários. De acordo com as análises aplicadas o modelo que demonstrou o melhor desempenho foi o MD3, sendo esta técnica aplicada para o nível de informação de setores censitários como mapa final de estimativa da distribuição espacial da população urbana do DF.
ISSN:0560-4613
1808-0936
DOI:10.14393/rbcv71n1-2146