Tumor de krukenberg metastático sem diagnóstico prévio de tumor primário: relato de caso

O tumor de Krukenberg (TK) é uma metástase neoplásica ovariana incomum, representa 1-2% dos cânceres incidentes no ovário, nos quais o estômago é a localização primária mais habitual. O objetivo do estudo foi relatar um caso de uma paciente de 42 anos, com TK metastático diagnosticado após laparotom...

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Published inRevista de Saúde (Vassouras) Vol. 9; no. 2; pp. 31 - 36
Main Authors Albergaria, Roberta Maria Rola, Alvim, Júlia Pereira, Salles, Lucas Oliveira, Guerra, Maria Júlia Campos, Maia, Lucineide Martins de Oliveira, Queiroz, Aline Trovão
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Editora da Universidade de Vassouras 03.12.2018
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Summary:O tumor de Krukenberg (TK) é uma metástase neoplásica ovariana incomum, representa 1-2% dos cânceres incidentes no ovário, nos quais o estômago é a localização primária mais habitual. O objetivo do estudo foi relatar um caso de uma paciente de 42 anos, com TK metastático diagnosticado após laparotomia de emergência, relacionado a uma neoplasia gástrica sem diagnóstico prévio. A média de idade encontrada em pacientes com TK é 45 anos, sendo que a maioria dos casos relatados trata-se de TK bilateral. Os sintomas podem ser inespecíficos, com diagnósticos incidentais intraopertórios, ou relacionados ao envolvimento ovarianos, com dor e distensão abdominal e irregularidade menstrual. Comumente os pacientes podem ser assintomáticos, tendo manifestações clínicas somente muito tardiamente. A expressão de recptores de hormônios sexuais no TK ainda é indeterminada. Em relação ao prognóstico, a metastasectomia promove uma maior sobrevida aos pacientes, enquanto a cirurgia citorredutora revelou efeitos benéficos em relação a sobrevida, porém pode associar-se ao aumento da morbimortalidade e recorrências. Ainda não há consenso definido na literatura sobre o tratamento ideal, embora haja avanços nos estudos. O TK é um diagnóstico raro, acomente mais mulheres na pré-menopausa e tem um prognóstico ruim. A primeira recomendação para melhor sobrevida da paciente é a ressecção da lesão metastásica, seguida de terapia sistêmica paliativa.
ISSN:2179-2739
2179-2739
DOI:10.21727/rs.v9i2.1427