LIFE REPORTS ON ALCOHOLISM: IMPLICATIONS FOR SELF CARE

IIntrodução: O termo alcoolismo é conceituado como o desejo e consumo de álcool de forma exacerbada que gera impactos biopsicossociais para si e para a dependência alcoólica. Diante dessa problemática, foi criado os Alcoólicos Anônimos (AA) com o objetivo de compartilhar as vivências entre os indiví...

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Published inSağlłk akademisi Kastamonu Vol. 7; no. Special Issue; pp. 3 - 4
Main Authors DİAS DA SİLVA, Sílvio éder, ALVES FERREİRA, Jaqueline, SANTOS ARAÚJO, Jeferson, FERREİRA OLİVEİRA, Márcia Aparecida, PEREİRA RODRİGUES, Diego, FERREİRA DA SİLVA, Lorena Mayana
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published TUBITAK 31.10.2022
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Summary:IIntrodução: O termo alcoolismo é conceituado como o desejo e consumo de álcool de forma exacerbada que gera impactos biopsicossociais para si e para a dependência alcoólica. Diante dessa problemática, foi criado os Alcoólicos Anônimos (AA) com o objetivo de compartilhar as vivências entre os indivíduos dependentes e fornecer as contribuições da visão científica e empirismo como forma de tratamento e entendimento da patologia. O presente estudo apresenta o relato de mulheres alcoolistas e como as mesmas enxergam o cuidado de si e os fatores que contribuem positivamente para o enfrentamento do problema e a abstinência. Para isso, foi utilizada a Teoria das Representações Sociais (TRS) para detectar o convívio do indivíduo e suas percepções acerca do alcoolismo. Objetivo: Descrever as Representações Sociais de mulheres alcoolistas sobre o alcoolismo e ainda analisar as implicações dessas representações sociais para a adoção do cuidado de si. Método: Pesquisa descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa, que utiliza o método de história de vida para captar as representações sociais dos sujeitos do estudo acerca do tema. O campo de pesquisa foi o Alcoólicos Anônimos (AA) da cidade de Belém. Os sujeitos do estudo foram 40 mulheres e os critérios de inclusão foram: estar participando das reuniões do AA, estar em abstinência e ser mulher. Resultados: No processo de recuperação, a alcoolista que frequenta os AA encontra apoio por meio de experiências compartilhadas por mulheres na mesma situação, pois na irmandade são trabalhadas 3 vertentes: religião, ciência e vivência entre membros. Em vista disso, é possível perceber representações neste grupo por meio da visão que os indivíduos possuem da comunidade ao qual participam, sendo capazes de enxergar que há possibilidade de se obter sucesso na sobriedade e através das sessões que tem como “prescrição médica” o ato de evitar o primeiro gole por 24 horas. Entretanto, o peso que as propagandas possuem na associação de bebidas alcóolicas ao prazer e a socialização são alguns dos obstáculos que essas mulheres relatam. Além disso, as mulheres descrevem que o tratamento para o alcoolismo no A.A é fundamental para o cuidado de si mesmas, pois a condição leva a consequências físicas e psíquicas que corroboram na baixa autoestima. Na irmandade, é incentivada a busca pelo cuidado de si e atrela o conhecimento consensual e científico fortalecendo o conhecimento sobre os prejuízos em todas as esferas da vida que a dependência do álcool pode causar. Por conseguinte, sempre é enfatizado nas reuniões a procura por profissionais da saúde que atuem de forma efetiva na melhoria dessas mulheres e a enfermagem é fundamental nesse processo, visto que atua na orientação do autocuidado, na saúde mental e nas necessidades complementares que a dependente precisa. Assim, o enfermeiro pode prestar uma assistência integral a saúde e efetiva para a paciente. Conclusão: Logo, a permanência no AA para adquirir percepções com a comunidade frequentadora e a busca por ajuda profissional são indispensáveis no sucesso de mulheres alcoolistas que almejam diariamente vencer a compulsão por bebidas alcoólicas e exercerem o seu autocuidado de modo eficaz. Introdução: O termo alcoolismo é conceituado como o desejo e consumo de álcool de forma exacerbada que gera impactos biopsicossociais para si e para a dependência alcoólica. Diante dessa problemática, foi criado os Alcoólicos Anônimos (AA) com o objetivo de compartilhar as vivências entre os indivíduos dependentes e fornecer as contribuições da visão científica e empirismo como forma de tratamento e entendimento da patologia. O presente estudo apresenta o relato de mulheres alcoolistas e como as mesmas enxergam o cuidado de si e os fatores que contribuem positivamente para o enfrentamento do problema e a abstinência. Para isso, foi utilizada a Teoria das Representações Sociais (TRS) para detectar o convívio do indivíduo e suas percepções acerca do alcoolismo. Objetivo: Descrever as Representações Sociais de mulheres alcoolistas sobre o alcoolismo e ainda analisar as implicações dessas representações sociais para a adoção do cuidado de si. Método: Pesquisa descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa, que utiliza o método de história de vida para captar as representações sociais dos sujeitos do estudo acerca do tema. O campo de pesquisa foi o Alcoólicos Anônimos (AA) da cidade de Belém. Os sujeitos do estudo foram 40 mulheres e os critérios de inclusão foram: estar participando das reuniões do AA, estar em abstinência e ser mulher. Resultados: No processo de recuperação, a alcoolista que frequenta os AA encontra apoio por meio de experiências compartilhadas por mulheres na mesma situação, pois na irmandade são trabalhadas 3 vertentes: religião, ciência e vivência entre membros. Em vista disso, é possível perceber representações neste grupo por meio da visão que os indivíduos possuem da comunidade ao qual participam, sendo capazes de enxergar que há possibilidade de se obter sucesso na sobriedade e através das sessões que tem como “prescrição médica” o ato de evitar o primeiro gole por 24 horas. Entretanto, o peso que as propagandas possuem na associação de bebidas alcóolicas ao prazer e a socialização são alguns dos obstáculos que essas mulheres relatam. Além disso, as mulheres descrevem que o tratamento para o alcoolismo no A.A é fundamental para o cuidado de si mesmas, pois a condição leva a consequências físicas e psíquicas que corroboram na baixa autoestima. Na irmandade, é incentivada a busca pelo cuidado de si e atrela o conhecimento consensual e científico fortalecendo o conhecimento sobre os prejuízos em todas as esferas da vida que a dependência do álcool pode causar. Por conseguinte, sempre é enfatizado nas reuniões a procura por profissionais da saúde que atuem de forma efetiva na melhoria dessas mulheres e a enfermagem é fundamental nesse processo, visto que atua na orientação do autocuidado, na saúde mental e nas necessidades complementares que a dependente precisa. Assim, o enfermeiro pode prestar uma assistência integral a saúde e efetiva para a paciente. Conclusão: Logo, a permanência no AA para adquirir percepções com a comunidade frequentadora e a busca por ajuda profissional são indispensáveis no sucesso de mulheres alcoolistas que almejam diariamente vencer a compulsão por bebidas alcoólicas e exercerem o seu autocuidado de modo eficaz.
ISSN:2548-1010
2548-1010
DOI:10.25279/sak.1135122