Aplicação da ressonância magnética no acompanhamento da cirurgia do colesteatoma
A tomografia computadorizada e ressonância magnética (RM) com seqüências convencionais têm baixa especificidade para a diferenciação entre tecido de granulação e recidiva de colesteatoma. OBJETIVO: Avaliar a aplicação da RM com sequência de difusão e pós-contraste T1 tardio na detecção de recidiva d...
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Published in | Revista brasileira de otorrinolaringologia Vol. 74; no. 5; pp. 693 - 696 |
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Main Authors | , , , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
01.10.2008
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Summary: | A tomografia computadorizada e ressonância magnética (RM) com seqüências convencionais têm baixa especificidade para a diferenciação entre tecido de granulação e recidiva de colesteatoma. OBJETIVO: Avaliar a aplicação da RM com sequência de difusão e pós-contraste T1 tardio na detecção de recidiva de colesteatoma. MATERIAL E MÉTODO: Realizado estudo transversal prospectivo de dezessete pacientes estudados no pós-operatório de colesteatoma utilizando RM de 1.5 T com seqüência difusão, T1, T2 e pós-contraste T1 tardio nos planos coronal e axial. Dois radiologistas avaliaram e decidiram em consenso a presença de foco de hipersinal na difusão e T2, iso/hipossinal em T1 e ausência de impregnação pelo contraste como suspeitos de recidiva de colesteatoma. Os achados da revisão cirúrgica foram comparados com o resultado da RM. RESULTADOS: Onze dos doze casos de recidiva de colesteatoma apresentaram hipersinal na difusão. Todos os pacientes com tecido de granulação na cavidade cirúrgica não apresentaram alteração de sinal na difusão. Um paciente com abscesso no conduto auditivo interno também apresentou hipersinal na difusão. A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo foram respectivamente 91,6%, 60%, 84,6% e 75%. CONCLUSÃO: A seqüência de difusão combinada com pós-contraste tardio pode ser útil na diferenciação entre tecido de granulação e recidiva de colesteatoma.
Conventional CT and MRI scans have low specificity when it comes to differentiating granulation tissue from relapsing cholesteatoma. AIM: this paper aims to analyze the use of DWI and delayed post-contrast T1-weighed imaging in the detection of recurring cholesteatomas. MATERIALS AND METHOD: this is a cross-sectional prospective study that looked at 17 cholesteatoma patients postoperatively. All patients underwent diffusion magnetic resonance imaging at 1.5T, T1, T2, and delayed post-contrast T1 and images were produced from both coronal and axial planes. Two radiologists assessed the images and decided consensually that the presence of hyperintensive signal in DWI on T2, iso/hypointensive signal on T1, and absence of contrast uptake were indicative of relapsing cholesteatoma. Surgical review findings were compared to DWI scans. RESULTS: eleven of the twelve cases of recurring cholesteatoma presented hyperintensive signal in the DWI scans. None of the patients with granulation tissue in the surgical wound presented hyperintensive signal in the DWI scans. A patient with an abscess in the internal acoustic meatus also presented a hyperintensive signal in the DWI scans. Sensibility, specificity, positive predictive value and negative predictive value were 91.6%, 60.0%, 84.6%, and 75.0%, respectively. CONCLUSION: DWI combined with delayed post-contrast T1 SE sequence proved to be useful in the differential diagnosis of granulation tissue and recurring cholesteatoma. |
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ISSN: | 0034-7299 0034-7299 |
DOI: | 10.1590/S0034-72992008000500009 |