Patogenicidade de Pratylenchus coffeae em plântulas de cafeeiro cv. Mundo Novo

A patogenicidade de dois isolados de Pratylenchus coffeae do Brasil sobre plântulas de cafeeiro (Coffea arabica) cv. Mundo Novo foi avaliada em dois experimentos de casa de vegetação. No primeiro experimento, avaliou-se o efeito de densidades populacionais iniciais (Pi = 0, 333, 1.000, 3.000 e 9.000...

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Published inFitopatologia brasileira Vol. 28; no. 1; pp. 41 - 48
Main Authors Kubo, Roberto K., Silva, Rosangela A., Tomazini, Melissa D., Oliveira, Cláudio M. G., Mazzafera, Paulo, Inomoto, Mário M.
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 01.01.2003
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Summary:A patogenicidade de dois isolados de Pratylenchus coffeae do Brasil sobre plântulas de cafeeiro (Coffea arabica) cv. Mundo Novo foi avaliada em dois experimentos de casa de vegetação. No primeiro experimento, avaliou-se o efeito de densidades populacionais iniciais (Pi = 0, 333, 1.000, 3.000 e 9.000 nematóides por planta) de um isolado de P. coffeae proveniente de Marília (hospedeiro: cafeeiro). Os valores das variáveis foram ajustados pelo modelo não linear de Seinhorst Y = m + (1-m).Z Pi-T. Ao final do experimento (270 dias após a inoculação), todas as plantas que receberam Pi = 9.000 e a maioria das que receberam Pi = 3.000 haviam morrido. Verificou-se acentuado efeito de P. coffeae sobre a fotossíntese a partir da Pi = 1.000 e sobre o crescimento do cafeeiro a partir da Pi = 333. No segundo experimento, comparou-se a patogenicidade de dois isolados de P. coffeae [de Marília e Rio de Janeiro (hospedeiro: Aglaonema sp.)] sobre plântulas de cafeeiro com dois pares de folhas verdadeiras, utilizando-se a Pi = 8.000 nematóides por planta. Ambos os isolados reduziram a fotossíntese, mas o isolado de Marília causou intenso escurecimento das raízes, clorose foliar e menor tamanho das raízes e parte aérea. O crescimento populacional de ambos os isolados foi baixo, comprovando que o cafeeiro não é um bom hospedeiro desses isolados. Os resultados deste experimento demonstraram diferença na patogenicidade entre os isolados testados, confirmando trabalhos anteriores que verificavam que eles apresentam diferenças morfológicas e quanto à preferência por hospedeiros. The pathogenicity of two isolates of Pratylenchus coffeae from Brazil on coffee (Coffea arabica) seedlings cv. Mundo Novo was evaluated in two greenhouse experiments. In the first, the effect of initial population densities (Pi = 0; 333; 1,000; 3,000 and 9,000 nematodes per plant) was studied using an isolate of P. coffeae from Marília, SP, Brazil (host: coffee). The data were adjusted for the Seinhorst non linear model Y = m + (1-m).Z Pi-T. At the end of the experiment (270 days after inoculation), all plants infested with 9000 nematodes and most of those infested with 3000 were dead. Growth and photosynthesis were reduced, starting at 333 and 1000 nematodes, respectively. In the second experiment, two isolates of P. coffeae from Marília and Rio de Janeiro (host: Aglaonema sp.) were compared with respect to their pathogenicity, inoculating Pi = 8,000 nematodes per plant in coffee seedlings with two pairs of true leaves. Although photosynthesis was similarly reduced by both isolates, the Marília isolate caused intense darkening of the roots, leaf chlorosis and stronger reduction of root and shoot growth. In both experiments, multiplication factors of the isolates were low, indicating that coffee is a poor host for both isolates of P. coffeae. The differential pathogenicity observed in the second experiment supports previous results in the literature showing differences between these isolates concerning morphological features and host ranges.
ISSN:0100-4158
0100-4158
DOI:10.1590/S0100-41582003000100006