Teores de ácidos graxos em ovos comerciais convencionais e modificados com ômega-3

Objetivou-se comparar os teores de ácidos graxos em ovos comerciais convencionais e em ovos modificados com ômega-3. Foram utilizadas 864 poedeiras da linhagem Isa Brown aleatoriamente distribuídas em dois grupos, de modo que cada gaiola com quatro aves foi considerada uma repetição, totalizando 216...

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Published inRevista brasileira de zootecnia Vol. 39; no. 8; pp. 1733 - 1739
Main Authors Cedro, Thaiz Marinho Magalhães, Calixto, Lígia Fátima Lima, Gaspar, Arlene, Hora, Alessandra Souza
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 01.08.2010
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Summary:Objetivou-se comparar os teores de ácidos graxos em ovos comerciais convencionais e em ovos modificados com ômega-3. Foram utilizadas 864 poedeiras da linhagem Isa Brown aleatoriamente distribuídas em dois grupos, de modo que cada gaiola com quatro aves foi considerada uma repetição, totalizando 216 repetições. No grupo para produção de ovos convencionais, as aves foram alimentadas durante toda a vida produtiva com ração à base de milho e farelo de soja, enquanto, no grupo para produção de ovos modificados, foram alimentadas, a partir da 22ª semana de idade, com ração contendo 1,5% de substrato de algas marinhas e 1,8% de óleo de peixe. Foram coletados, aleatoriamente, 180 ovos de cada grupo de poedeira (totalizando 360 ovos), que foram distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, considerando cada ovo uma repetição. Os ovos modificados com ômega-3 apresentaram menores de índice de gema, mas não diferiram dos ovos convencionais quanto aos demais parâmetros de qualidade. As médias de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e de ácidos graxos monoinsaturados foram mais altas nos ovos modificados. As relações entre ácidos graxos poliinsaturados e saturados e entre ômega-6 e ômega-3 nos ovos modificados foram próximas ao ideal estimado para alimentação humana. As médias de ácidos graxos poliinsaturados da série ômega-6 e de ácidos graxos saturados nos ovos convencionais foram significativamente maiores que dos ovos modificados com ômega-3. The objective of this work was to compare the levels of fatty acids between conventional commercial eggs and designer omega-3 eggs. It was used 864 Isa Brown line laying hens randomly distributed in two groups, so each cage with four birds was considered a replicate, totalizing 216 repetitions. In the group for production of conventional eggs, birds were fed corn- and soybean-based rations during the entire productive life while in the group for production of designer eggs, they were fed, from the 22nd week of age, rations with 1.5% of marine algae substrate and 1.8% fish oil. A total of 180 eggs was randomly collected from each group of the laying hens (totalizing 360 eggs), which were distributed in a randomized block design, considering each egg a replicate. Designer omega-3 eggs showed the lowest yolk index, but they did not differ from the conventional eggs regarded to the other parameters of quality. Means of omega-3 polyunsaturated fatty acids and monounsaturated fatty acids were higher for designer eggs. The relationships between polyunsaturated and saturated fatty acids and among omega-6 and omega-3 in designer eggs were close to the ideal estimated for human consumption. Means of the polyunsaturated fatty acids from the omega-6 series and of saturated fatty acids were significantly higher than omega-3 designer eggs.
ISSN:1516-3598
1516-3598
DOI:10.1590/S1516-35982010000800015