Fatores associados à continuidade interpessoal na atenção à saúde: estudo de base populacional

Estudar a prevalência de continuidade interpessoal na atenção à saúde e seus determinantes. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com 3.133 indivíduos com 20 anos ou mais da zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. A análise multivariável foi realizada através de regress...

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Published inCadernos de saúde pública Vol. 24; no. 4; pp. 915 - 925
Main Authors Rosa Filho, Luiz Artur, Fassa, Anaclaudia Gastal, Paniz, Vera Maria Vieira
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 01.04.2008
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Summary:Estudar a prevalência de continuidade interpessoal na atenção à saúde e seus determinantes. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com 3.133 indivíduos com 20 anos ou mais da zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. A análise multivariável foi realizada através de regressão de Poisson, tendo no primeiro nível variáveis sócio-econômicas e demográficas e no nível proximal, variáveis assistenciais e de necessidades em saúde. A prevalência de continuidade interpessoal na atenção à saúde foi de 43,7% (IC95%: 42,0-45,5). Sexo feminino, idades avançadas, maior renda, consulta no último ano, relato de doença crônica e não consultarem no sistema público de saúde apresentaram maior continuidade interpessoal na atenção à saúde. Entre os que consultam em unidades básicas de saúde, sexo feminino, aumento da idade e o Programa Saúde da Família estiveram associadas com continuidade interpessoal na atenção à saúde. Alguns grupos vulneráveis, como aqueles de baixa renda e usuários do sistema público de saúde, apresentaram menores prevalências do desfecho. This study focused on the prevalence of interpersonal continuity of care and its determinants. A cross-sectional population-based study was conducted with 3,133 individuals 20 years or older in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. Multivariate analysis used Poisson regression, with the first level representing socioeconomic and demographic variables and the proximal level including health care and health needs variables. Prevalence of interpersonal continuity of care was 43.7% (95%CI: 42.0-45.5). Female gender, higher age, higher income, consultation during the previous year, report of chronic disease, and consultation outside the public health system showed higher interpersonal continuity of care. Among individuals that consulted in public primary health care services, female gender, age, and the Family Health Program were associated with interpersonal continuity of care. Some vulnerable groups (low-income and users of the public health system) showed low prevalence of the outcome.
ISSN:0102-311X
0102-311X
DOI:10.1590/S0102-311X2008000400023