Mother-offspring relationship in the Neotropical burrowing crayfish Parastacus pilimanus (Von Martens, 1869) (Decapoda, Parastacidae)

• Published in: Crustaceana Vol. 85; no. 11; pp. 1305 - 1315
• Main Authors: Dalosto, Marcelo M, Palaoro, A. V, Santos, S
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: The Netherlands Brill 2012; BRILL; Brill Academic Publishers
• Subjects: Animals; Burrowing; Crayfish; Crustaceans; Female animals; Fresh water; Habitual behavior; Martens; Species; Young animals
• ISSN: 0011-216X; 1568-5403
• DOI: 10.1163/156854012X651367

This study describes the mother-offspring behaviour in the South American burrowing crayfish Parastacus pilimanus (Von Martens, 1869), by testing the mother's offspring-recognition abilities (and vice-versa) and the tolerance of a non-parental adult to juveniles. A female carrying first-instar juveniles was collected and acclimated in the laboratory. Daily observations of 20 min were made for six months after the juveniles were released. Five juveniles were randomly chosen weekly and measured. After 106 days of observation, we observed the female's ability to recognize her own offspring, isolating her first for two hours and then for 1, 2, 5 and 30 days. The female did not show any aggressive behaviour towards the juveniles during the observation period (182 days). The juveniles were often observed together with their mother and walking under or over her, even after the isolation. However, they were never seen returning to the female's pleopods. No juvenile was cannibalized during the entire experiment. Together these results suggest that this species possesses adaptations that allow for the overlapping of generations, including high tolerance of the mother. Este estudo descreve o comportamento mãe-prole no lagostim escavador sul-americano Parastacus pilimanus (Von Martens, 1869), testando-se a capacidade de reconhecimento da mãe para com sua prole (e vice-versa) e a tolerância de um individuo não-parental aos juvenis. Urna fêmea com juvenis em primeiro instar foi coletada e aclimatada no labóratorio. Observaçôes diarias de 20 min foram feitas por seis meses após a liberação dos juvenis. Cinco juvenis foram escolhidos aleatoriamente a cada semana e medidos quanto ao seu comprimento cefalotorácico. Após 106 dias de observaçao, nos observamos a habilidade da fêmea de reconhecer sua prole, isolando-a por duas horas e por 1, 2, 5 e 30 dias. A fêmea não apresentou nenhum comportamento agressivo para com os juvenis durante o experimento (182 dias). Os juvenis foram comumente observados juntos de sua mãe e andando sob ou sobre ela, mesmo após o isolamento. Entretanto, eles nunca foram vistos retornando aos pleópodos da fêmea. Nenhum juvenil foi canibalizado durante todo o experimento. Juntos estes resultados sugerem que esta especie possui adaptaçôes para a sobreposiçao de geraçoes, incluindo alta tolerancia da mãe.